Por ulisses.valentim

Espanha - Titular da seleção brasileira, o lateral-esquerdo Marcelo disse em entrevista à edição de maio da revista espanhola "Panenka", divulgada nesta quarta-feira, que apesar da derrota na final da Copa das Confederações a Espanha ainda é a melhor equipe de futebol do planeta.

"O Maracanã nos deu um empurrãozinho, mas não intimidou à seleção espanhola, que continua sendo a melhor do mundo", declarou o lateral, em referência ao apoio da torcida tido pelo Brasil na vitória sobre a 'Fúria' por 3 a 0 na final de 30 de junho do ano passado. Marcelo demonstrou toda a sua empolgação por poder disputar uma Copa do Mundo em casa, principalmente pela euforia da torcida.

Marcelo é desfalque no Real MadridReprodução Facebook

"Ver agora todo um país envolvido com um Mundial e poder ser protagonista não tem preço", comentou. Lateral do Real Madrid e um dos jogadores brasileiros mais conhecidos em todo o mundo, Marcelo defendeu o estilo irreverente e a malandragem dos atletas do país. "As pessoas pensam que nós brasileiros não levamos o futebol a sério. Como se fora ruim ser feliz! Eu, se não estou alegre, não rendo", argumentou.

Revelado nas categorias de base do Fluminense, pelo qual atuou apenas uma temporada como profissional, em 2006, o jogador de 26 anos disse ainda que sua relação com o Real é tão profunda que se sente "nascido" no clube espanhol.

"Teria sido maravilhoso ter jogado nos times de base (do Real). Cheguei aqui muito jovem, e me sinto um prata da casa", comentou Marcelo, que ainda revelou que só deu continuidade à carreira pelo apoio do avô.

"Se não tivesse sido por ele, teria deixado o futebol. Ele me dizia que tinha um toque de bola espetacular, mas eu não acreditava", contou. Nesta quarta, durante um evento promocional, Marcelo garantiu não estar nervoso para a primeira final de Liga dos Campeões da carreira.

O Real enfrentará o rival Atlético de Madrid no próximo dia 24, no Estádio da Luz, em Lisboa. "Estamos tranquilos, com a cabeça tranquila para desfrutar da final e tentar vencer. É uma pressão muito grande, mas também uma responsabilidade muito grande disputar a final", considerou.

Você pode gostar