Por pedro.logato

Rio - Todos os jogadores que são convocados para uma Copa do Mundo querem estar na foto oficial de abertura do Mundial. No entanto, a história mostra que dificilmente os 11 titulares que iniciam o principal torneio de futebol do mundo terminam a competição. Na seleção de Felipão, um meio-campo vem mostrando nos treinos e jogos que quer um lugarzinho na foto, de preferência na final.

Willian vem sendo elogiado constantemente pelo treinador. Sua elegância e visão de jogo surpreendem a cada treinamento, chamam a atenção, principalmente porque foi um talento que saiu cedo do Brasil. Com 18 anos, ele deixou o Corinthians e foi para a longínqua Ucrânia. Depois disso, passou pela Rússia até chegar ao poderoso Chelsea. Se Neymar é o rei da Seleção, Willian é o príncipe.

Willian briga por posição de titular com OscarDivulgação

“O Willian me agradou. Sabe jogar muito bem. Jogador que será muito útil nesses sete jogos da Copa”, disse Felipão sobre o jogador de 25 anos que é fã de Ronaldinho Gaúcho.

Promovido aos titulares no Corinthians por Emerson Leão, o príncipe Willian não foge dos treinos e foi o último a deixar o gramado da Granja Comary nesta quarta. Ele ficou com Murtosa aprimorando as finalizações e lamentava cada erro cometido.

O capitão da seleção brasileira, mesmo sem citar nomes, deu força ao meia e aos demais jogadores reservas. Para ele não existe titular absoluto na equipe.

“Na Seleção é difícil apontar os onze titulares. O Kleberson subiu de produção e conseguiu a vaga. Isso mostra a personalidade do jogador. Felipão é muito correto com todos e muito aberto. Não tem nenhum titular. Todos têm condições de chegar em campo e fazer seu trabalho da melhor maneira possível”, disse Thiago Silva.

MUDANÇAS NO TIME TITULAR SÃO COMUNS

Assim como Willian quer uma vaga, em outras Copas aconteceram mudanças no time titular. A mais famosa é a entrada de Garrincha e Pelé no terceiro jogo da Copa de 1958, contra URSS.

No título de 1994, Mazinho tomou a vaga de Raí. Quatro anos mais tarde, Giovani começou entre os onze, mas logo Leonardo virou titular. Em 2002, Kleberson ajeitou o time ao entrar no lugar de Juninho Paulista.

Na equipe de 2006, Juninho Pernambucano ganhou a vaga de Adriano contra a França, mas o Brasil perdeu. Na Copa da África do Sul, Daniel Alves começou na reserva, mas jogou todos os jogos.

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