Rio - A Croácia, primeira adversária da seleção brasileira na Copa do Mundo na próxima quinta-feira, tem um informante dentro do grupo de Luiz Felipe Scolari. Fernandinho, volante do Manchester City, jogou por quase oito anos no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e lá se tornou amigo do atacante Eduardo da Silva, brasileiro do Rio de Janeiro naturalizado croata e do capitão Darijo Srna, dono da faixa tanto no clube como na seleção da Croácia.
O volante reserva da seleção avisou na última semana que os seus ex-companheiros de time são peças chaves do esquema do técnico Niko Kovac e alertou seus colegas a respeito dos perigos em torno do time que enfrenta o Brasil na Arena Corinthians no próximo dia 12, às 17h.
O Darijo tem mais destaque porque apoia muito bem ao ataque e é uma ótima saída para as jogadas ofensivas. O Eduardo é um finalizador nato. Se ele tem oportunidade de fazer, não bobeia. Temos de ter muito cuidado e muita atenção com eles", disse Fernandinho na última semana.

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Além dos dois, Fernandinho conhece bem outro jogador da seleção croata, o baiano Sammir, naturalizado que jogará sua primeira Copa do Mundo. O meio-campista de 27 anos atua no Getafe depois de sete defendendo o Dínamo Zagreb, período em que conseguiu a dupla cidadania e o direito de defender a Croácia. Os dois jogaram na base do Atlético Paranaense em 2004.
"Com o Sammir joguei com ele no Atlético Paranaense na base. Foi jovem para o Dínamo Zagreb e agora tem essa chance de jogar pela Croácia. Esses três (Srna, Eduardo, Sammir) podem dar trabalho para o Brasil", disse.
Desses, apenas Srna é titular absoluto da Croácia. Eduardo também deve ser contra o Brasil, mas mais por conta da ausência de Mario Mandzukic, suspenso. Os dois iniciaram a partida contra a Austrália, em Salvador, na última sexta-feira. Sammir entrou no segundo tempo e deve ser opção no banco mais uma vez.
Reportagem: Bruno Winckler