Por pedro.logato

Rio - O olhar do mundo se volta para a Copa. E os outros esportes se unem numa só torcida. Paixão nacional, o futebol está no sangue de cada brasileiro, seja do judoca que enverga o quimono nos tatames ou do gigante que une habilidade e pontaria para pôr a bola laranja na cesta. É tempo de Copa. Hora de vestir a Amarelinha, juntar os amigos e ligar a TV nos jogos da Seleção.

O churrasco está pronto. Todos serão um só nos próximos 32 dias e o grito será pelo Hexa. “Muita energia, pode ter certeza de que estarei torcendo em todos os jogos. Que possamos ser campeões, precisamos dessa alegria”, pede o ala-pivô Olivinha, de 30 anos, campeão do NBB pelo Flamengo.

Torcida pelo futebol brasileiro ganha apoio de outros esportistasMárcio Mercante / Agência O Dia

Fanático por futebol, o pivô de basquete colecionou o álbum da Copa e espera que Neymar seja a figura principal. “Vai chamar a responsa. Todo mundo espera muito dele, é o cara da Seleção.”

Chegou a hora de fazer sacrifícios e não perder um lance. O judoca Victor Penalber, 24, por exemplo, voltou ao país após o Grand Prix de Cuba, e preparou a festa em família: “Estou animado, todos estão. A Seleção tem mostrado conjunto e é isso que faltava. Já chego vestindo a Amarelinha e pronto para torcer”, garante. “Neste período, ficarei dividido entre treinos e a Copa. Não tem jeito.”

MUNDO PARALELO

Um dos poucos esportes que não param, o MMA segue aceso com a disputa do título dos médios do UFC, dia 5, entre Lyoto Machida e Chris Weidman. Mas vai ter Copa para quem não estará em ação.

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Vascaíno e morador de São Cristóvão, Luiz Besouro tinha luta marcada para o dia 28, mas uma lesão o tirou de combate. A atenção do carioca, então, se volta para a Seleção. “Vamos ficar ligados, ainda mais com a Copa sendo no País. Vamos reunir a galera e comemorar”, frisa.
De olho numa vaga na seleção de hipismo e ligado na Copa, o cavaleiro Tiago Mesquita, 26, vai se desdobrar para não perder jogo algum. “Estarei em competição, mas farei de tudo para dar uma olhadinha e torcer pela Seleção”, garante.

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Técnico de pentatlo moderno, Guilherme Giffoni, 41, se reveza entre um projeto social no Sesc Madureira e os treinos em Deodoro. Com a experiência de quem foi oito vezes campeão estadual, ele prevê dificuldade para a Seleção. “Não existe vitória antes do tempo. Espero que ganhemos todos os jogos por 1 a 0 e sejamos campeões”, frisa. Toda torcida será muito bem-vinda.

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