Espírito Santo - Mesmo já eliminada, a seleção de Camarões espera deixar impressão melhor do que só derrotas na Copa do Mundo. Para isso, precisa de um bom resultado diante do Brasil, nesta segunda, em Brasília. De acordo com o técnico Volker Finke, motivação não vai faltar.
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“O terceiro jogo é especial, de certa forma. É impossível deixar a Copa com todos tendo a impressão de que o nível da equipe é esse que tivemos contra México e Croácia. Essa é a nossa motivação, provar que podemos fazer mais”, afirma Finke.
Em um grupo difícil, com Brasil, México e Croácia, os Leões Indomáveis vieram ao país sabendo da difícil missão: “Creio que não viemos ao Brasil como favoritos, mas como todas as equipes nós também sonhávamos com uma boa Copa do Mundo. Sonhar faz parte do futebol. Não foi possível nos classificarmos, mas vamos tentar uma boa despedida”, garantiu Finke.
CULPA DO FRACASSO
Muito criticado pela imprensa camaronesa, o treinador assume sua parcela de culpa, mas acredita que a eliminação vem de uma conturbada preparação, dos desfalques e do desempenho do ataque.
“Os treinadores sempre são responsáveis pelos maus resultados. Mas todos sabem que aconteceram muitas coisas desde a preparação que não nos permitiram nos concentrarmos totalmente, 100% no nosso objetivo”, observa.
Finke ainda lembrou a limitação de Samuel Eto'o, que jogou no sacrifício na estreia e desfalcou a equipe no segundo jogo: “Contra a Croácia começamos a partida bem, mas nos faltou eficácia. Na primeira bola que o adversário teve, fez o gol. Antes disso, Camarões criou três oportunidades, mas infelizmente as desperdiçamos.”