Por pedro.logato

Brasília - O repertório de Neymar fez com que os camaroneses não vissem a bola em campo. Além dos dois gols marcados, foram chapéus, passes sem olhar, arrancadas monumentais e vários recordes. Mas quem saiu do estádio de óculos foi o craque brasileiro, que inovou no visual, sendo agora o sexto maior goleador da história da Seleção, artilheiro da Copa com quatro gols e autor do centésimo gol do Mundial:

“Não estou enxergando direito. Brincadeira (risos). É só estilo. Quanto ao gol, é mais uma marca”, afirmou Neymar, eleito o craque do jogo pela segunda vez.

Neymar chegou a 35 gols e se igualou a Rivaldo na sexta posição entre os que mais vezes marcaram pela Seleção. O quinto colocado é Bebeto, com 39. Zico tem 48, Romário, 55, Ronaldo, 62 e Pelé, 77. Só uma coisa ainda incomoda o craque: estar pendurado com um cartão amarelo:

Neymar tem sido destaque absoluto do Brasil na CopaErnesto Carriço

“Se tiver que fazer falta, vou fazer, se tiver que ajudar, vou ajudar. Claro que incomoda um pouco, mas não posso tirar o pé”, disse o atacante.

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Felipão admitiu que o craque faz a diferença: “Assim como Argentina depende do Messi e outras seleções dependem de outros. Alguns jogadores são diferentes. O craque e o jogador de grande nível faz a diferença em qualquer seleção. Neymar é muito participativo, já elogiei muitas vezes o Muricy (Ramalho) quando, no Santos, incutiu no Neymar a marcação, deixar de criar para fazer algo pelo grupo”, afirmou Felipão.

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Daniel Alves destoa e fica na defensiva

Daniel Alves ainda não disse a que veio na Copa do Mundo. Por isso, se mantém na defensiva. Nesta segunda, driblou as perguntas sobre o seu desempenho. “A gente não avalia atuação individual. Só em esportes individuais. Hoje (segunda) tivemos nota nove”, disse o lateral.

Ele também minimizou a pressão que existia sobre a Seleção:“A vitória não tira o peso porque não tinha peso. A gente sabe que está disputando Copa do Mundo. Não existe sorte, rivais inferiores e, sim, uma competição que todos querem ganhar.”

Julio Cesar quer evoluir até a final

Julio Cesar está feliz com as atuações da seleção brasileira na primeira fase. Mas o goleiro quer mais e acha que o time tem que evoluir: “Que continue assim. Não podemos ficar satisfeitos. Só depois do Maracanã (final). Reencontramos o espírito da Copa das Confederações.”

O goleiro elogiou o Chile, adversário das oitavas. “Vamos jogar contra uma equipe respeitada internacionalmente. Gosto do Bravo. É um goleirão”, destacou.

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