Bahia - O empate duro contra Gana, após a atuação brilhante contra Portugal, não mexeu nos planos e na confiança dos alemães na Copa do Mundo. Contra os Estados Unidos, amanhã, o país precisa de apenas um empate para garantir a liderança do Grupo G, mas não pensa em um ‘jogo de compadres’ com os americanos, e muito menos em mudar a estratégia usada até agora, que recebeu críticas da imprensa alemã.
Sobretudo no que envolve o capitão Lahm, escalado como volante após uma década atuando nas laterais. O técnico Joachim Löw pôs quatro zagueiros nas posições da defesa, que falhou contra Gana, e mantém Schweinsteiger no banco. Se usasse o jogador — em recuperação de problema físico — entre os titulares, poderia recuar Lahm para a lateral direita no lugar de Boateng. Não acontecerá.
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“Lahm está fazendo um trabalho perfeito como volante. Na partida contra Gana, ele perdeu um pouco de precisão nos passes, errou algumas jogadas, mas é normal”, disse o auxiliar Hans Flick.
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Se a defesa ainda causa questionamentos, no ataque Thomas Müller é absoluto. E, relaxado quando à briga pela artilharia da Copa — fez três gols contra Portugal — com Neymar, não poupou elogios ao craque brasileiro: “É um jogador muito, muito habilidoso, com enorme fome de gols.”, destacou Müller. É sem dúvida o maestro do setor ofensivo brasileiro.”
Sobre a ambição de novamente ganhar a Chuteira de Ouro (conquistou em 2010), minimizou: “O que importa é a Alemanha nesta Copa.”