São Paulo - De acordo com dados da Polícia Federal, vivem legalmente hoje no Brasil 20.979 mil sul-coreanos. Mais da metade deles mora em São Paulo, a cidade que abriga a maior colônia de imigrantes oriundos do país asiático. O tradicional bairro do Bom Retiro, na região central da capital paulista, se tornou um reduto da comunidade, que lá mantém muitas confecções e lojas de produtos eletrônicos.

Antes da Copa, os coreanos estavam eufóricos para ver sua seleção jogar no lugar que se transformou no lar da maioria dos sul-coreanos no Brasil. Mas o empate com a Rússia e, principalmente, a goleada sofrida para a Argélia, os deixaram com gosto de Kim-Tchi na boca, uma iguaria típica da Coreia que de tão apimentada faz alguns pratos mexicanos parecerem sobremesa.
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Nesta quarta, na chegada a São Paulo, havia apenas cinco torcedores da Coreia esperando a seleção na porta do hotel onde a delegação está hospedada, na Zona Sul. Justificável. A situação dos Reds está para lá de complicada. Lanterna no Grupo H com apenas um ponto ganho, precisa vencer nesta quinta, às 17h, a forte seleção da Bélgica por pelo menos três gols de diferença e torcer por uma vitória da Rússia sobre a Argélia, em Curitiba.
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DIABOS VERMELHOS NA BOA
Do outro lado, a Bélgica joga por um empate para garantir a primeira colocação do grupo. O time do craque Eden Hazard, astro do Chelsea da Inglaterra, ainda não repetiu na Copa o belo futebol apresentado nas Eliminatórias europeias. O time comandado por Marc Wilmots entra com força máxima. O único desfalque é o lateral-esquerdo Vermaelen, lesionado.