Por rodrigo.hang

Rio - O meia Kaká, que fez parte da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2010, afirmou nesta sexta-feira que jogar contra equipes sul-americanas não é vantagem para o Brasil e alertou sobre a qualidade da equipe do Chile, rival dos anfitriões nas oitavas de final no Mundial.

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Kaká acompanhou a estreia da seleção brasileira contra a Croácia, na Arena CorinthiansReprodução / Twitter

"Se dizia que o Chile sempre perde para o Brasil, mas a história agora é diferente do Mundial de 2010. A maioria de seus jogadores jogam em clubes europeus e são experientes", disse Kaká em entrevista coletiva no Rio de Janeiro.

Se o Brasil superar o Chile neste sábado em Belo Horizonte, seu rival nas quartas de final será o ganhador do cruzamento entre Colômbia e Uruguai, por isso que evitaria enfrentar equipes europeias pelo menos até as semifinais. Para Kaká, esse cruzamento "não garante nada". O jogador lembrou que no ano passado, na Copa das Confederações, uma das partidas mais complicadas para foi precisamente contra o Uruguai.

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No entanto, o jogador do Milan apontou a Alemanha como o rival "mais perigoso" para o Brasil e assegurou que a equipe germânica "tem tudo para chegar à final". Sobre o Brasil, Kaká considerou que o time está "jogando bem" e afirmou que a equipe tem "bons atacantes", embora precisou que no passado a seleção contava com atacantes "fora de série" como Ronaldo e Romário.

"Fred e Jô são bons atacantes. Podem agregar muito à seleção. Fred fez uma grande Copa das Confederações. Não começou bem no Mundial, mas já fez um gol e pode ser decisivo até a final", finalizou.

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