São Paulo - A repercussão da Copa do Mundo nos Estados Unidos nunca foi tão grande quanto em 2014. Além da vibração demonstrada pelos norte-americanos no Brasil, tem sido muito comum várias aglomerações nas ruas do país para a transmissão dos jogos da seleção. Os americanos foram quem mais adquiriram ingressos para partidas do Mundial depois dos brasileiros, e a transmissão do empate em 2 a 2 com o Portugal, pela segunda rodada da fase de grupos, bateu todos os recordes de audiência no país.

Impressionado com o apoio que tem recebido, o treinador Jürgen Klinsmann agradeceu pelo Twitter aos norte-americanos, pela força que tem recebido. Na rede social, o alemão postou fotos da massa que invadiu a cidade de Chicago no dia da partida contra a Alemanha, realizada nesta última quinta.
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"Que ótima torcida em Chicago e em todo os Estados Unidos. Que energia! Inacreditável! Obrigado a todos os torcedores da seleção, que nos empurraram até as oitavas de final. Agora, nós precisamos de vocês ainda mais em Salvador, na terça-feira", afirmou.

Apesar de ter sido um recorde de público na ocasião, nem a Copa de 1994, disputada em solo americano, rendeu tanta atenção da população do país. Classificados para as oitavas de final, os Estados Unidos enfrentam a Bélgica, na próxima terça-feira, às 17h, na Arena Fonte Nova. Quem vencer vai encarar o vencedor do duelo entre Argentina e Suíça nas quartas de final. A melhor campanha norte-americana aconteceu no primeiro mundial em 1930, quando a seleção chegou nas semifinais.