Rio - Para a seleção argentina, a contusão de Sergio Agüero não poderia ter acontecido em momento pior. Justo quando Alejandro Sabella decidiu pelo 4-3-3 e acertou a mão contra a Nigéria, perdeu um dos pilares do esquema tático. Sem o atacante à disposição, o técnico pensa em voltar a usar o 4-4-2 tão criticado pela imprensa do país.
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Lavezzi e Palacio são as opções de Sabella se quiser manter o esquema com três atacantes. Como Agüero tem sido liberado de marcar por suas condições físicas, a simples troca de peças faria da Argentina uma seleção mais combativa no meio-campo. Consequentemente, Messi e Higuaín teriam menos obrigações na defesa, poupando-se assim para as ações ofensivas.
Os suplentes, no entanto, por não terem o mesmo poder de decisão do lesionado Agüero, correm risco de ficar no banco de reservas mesmo com o titular no estaleiro. Isso porque a entrada de mais um meio-campista é vista com bons olhos pelo técnico, que assim teria mais chances de conter a Suíça, adversária da Argentina nas oitavas de final, que tem em Shaqiri e Xhaka suas principais armas. A dupla liderou a seleção dos Alpes na primeira fase e a ameaça o frágil setor defensivo argentino.
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Atualmente, o meio-campo dos sul-americanos é formado por Mascherano, Gago e Di María. Do banco de reservas, os jogadores do setor que poderiam ganhar vaga são vários, mas dois aparecem à frente na disputa: Augusto Fernández e Maxi Rodríguez. O primeiro daria força e combatividade ao setor, enquanto o segundo ainda tem experiência em jogos de Copa do Mundo.
O problema será solucionado por Sabella até terça-feira, quando a Argentina encara a Suíça na Arena Corinthians pelas oitavas de final do Mundial. Graças ao chaveamento, a bicampeã, que venceu as três partidas da fase de grupos, não tem nenhum outro campeão pelo caminho até a final.
