Por bernardo.argento

Minas Gerais - Brasil e Chile não farão o habitual treino de reconhecimento do gramado que normalmente acontece na véspera das partidas desta Copa do Mundo. As duas seleções se enfrentam neste sábado no Mineirão, em Belo Horizonte, mas só técnicos e capitães das equipes vão ao estádio para a entrevista pré-jogo formal da Fifa.

A justificativa da entidade e da administração do estádio para que não se fosse realizada nenhuma atividade no Mineirão nesta sexta é de que o gramado precisa ser poupado para o jogo. A arena de Belo Horizonte para a Copa recebeu quatro jogos em 11 dias de competição e o julgamento é de que é até natural que haja essa necessidade.

“O gramado está suportando bem, mas é necessário um tratamento para o jogo. Não é só no Mineirão que isso acontece, outros estádios também fazem isso”, avaliou Thiago Lacerda, secretário de Turismo de Belo Horizonte e ex-diretor da Secopa de Minas Gerais. O Maracanã, que recebeu França e Equador no último dia 25 também não recebeu treinos das seleções na véspera.

O treino do Brasil nesta sexta-feira será no Sesc Venda Nova, um dos gramados aprovados pela Fifa para receber seleções na Copa. Houve um ruído da comunicação entre Fifa e CBF sobre o local desse treino. A primeira anunciou na quinta-feira que o treino seria no Estádio Independência. A segunda, logo depois, desmentiu.

Já o Chile está baseado em Belo Horizonte desde o início da Copa e não mudará seu local de treino, que já é normalmente a Toca da Raposa II, centro de treinamento da equipe profissional do Cruzeiro. Tanto Brasil como Chile abrirão seus treinos por apenas 15 minutos.

Reportagem: Bruno Winckler

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