Escolinha de Futebol do PSG da França no bairro Botafogo no Rio de Janeiro. Foto: Daniel Castelo Branco - Daniel Castelo Branco
Escolinha de Futebol do PSG da França no bairro Botafogo no Rio de Janeiro. Foto: Daniel Castelo BrancoDaniel Castelo Branco
Por MARCELO BERTOLDO

Rússia - Foi a paixão pelo futebol que uniu o caminho de três franceses no Rio. Da 'pelada' promovida pelo Consulado Francês nasceu a amizade e a sociedade entre Sidney Bovy, François Marot e Olivier Bertuel. Quando o assunto é Copa do Mundo, o coração do trio se divide entre França e Brasil. Felizmente, não será preciso escolher um lado, já que o confronto de hoje será com o Peru, às 9h, na Arena Ecaterimburgo.

"Sou parisiense, cresci na vizinhança do Parc des Princes e sou torcedor fanático do PSG. E foi daí que surgiu a paixão pelo futebol brasileiro. Acompanhei muitos jogos de Raí, Valdo, Leonardo, Ronaldinho, Thiago Silva... Vim para o Brasil atrás de uma namorada, em 2013, e decidi ficar de vez. Confesso que fico dividido em um possível cruzamento na Copa, mas considero que a seleção brasileira é melhor do que a francesa", avaliou Sidney Bovy.

Sócios da franquia do Paris Saint-Germain Academy Brasil, o trio celebra a expansão dos negócios no país do futebol. A chegada de Neymar na capital francesa alavancou a procura. A franquia do PSG Academy rompeu fronteiras e hoje está presente em Brasília, Porto Alegre, Recife, São Paulo e Salvador, com cerca de dois mil alunos.

"A contratação de Neymar causou um 'boom'. Como iniciamos a parceria no ano da Copa de 2014, no Brasil, a aceitação já havia sido muito positiva. A presença de brasileiros renomados no PSG só fortalece os laços com os brasileiros", disse François.

Pedra na 'chuteira' do Brasil nas Copas do Mundo de 1986, 1998 e 2006, a França pode voltar a cruzar o caminho da Seleção neste Mundial. Apesar dos elogios sobre a renovada geração comandada por Didier Deschamps, Sidney e François mantêm os pés no chão e não apostam todas as suas fichas nos 'Bleus'.

Casado com a brasileira Erica, François Marot admite que o nascimento da pequena 'franco-carioca' Sophie, de dois meses, tem feito sobrar pouco tempo para acompanhar o Mundial. Mas, entre os cuidados com o bebê, se a classificação francesa às oitavas de final vier, será possível comemorar hoje.

Dinamarca mira as oitavas
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Perto da vaga, mas alerta. Esse é o espírito da Dinamarca para o confronto com a Austrália, hoje, às 9h, na Arena Samara. A suada vitória de 1 a 0 sobre o Peru não encobriu os erros e o sufoco da estreia na Copa da Rússia. "Sabemos que podemos fazer mais do que fizemos contra o Peru. Mostramos isso nas Eliminatórias", disse o técnico Age Hareide.
Apesar da queda para a França, a Austrália impôs dificuldades à badalada seleção, que contou com o providencial auxílio da tecnologia. Primeiro, o árbitro de vídeo foi fundamental na marcação do pênalti sobre Griezmann e, depois, o chip na bola confirmou o gol contra de Behich. Hoje, só a vitória interessa.
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