O meia Anderson Leite defendeu o Deportivo Saprissa em 2017 - fotos patricio altamarino/deportivo saprissa
O meia Anderson Leite defendeu o Deportivo Saprissa em 2017fotos patricio altamarino/deportivo saprissa
Por ALYSSON CARDINALI

Rio - Uma experiência única. Assim o meia Anderson Leite, de 25 anos, atualmente no Londrina (PR), define sua passagem, em 2017, pela Costa Rica. Ele defendeu o Deportivo Saprissa, um dos principais clubes do país, e, além de conquistas, trouxe como recordação na bagagem de volta ao Brasil o carinho do povo local e sua paixão pelo futebol. Paixão que, garante, os jogadores comandados pelo técnico Óscar Ramírez vão demonstrar contra o Brasil, hoje, em São Petesburgo, na luta pela primeira vitória no Grupo E da Copa do Mundo da Rússia.

"A Costa Rica é um país maravilhoso para se viver, com um povo alegre, receptivo e que adora futebol. Principalmente o brasileiro. Porém, claro, eles vão torcer para a sua seleção surpreender a equipe de Tite", frisa Anderson, que, no entanto, aposta em vitória do Brasil. "Eles passam por um momento difícil e perderam a chance de brigar por vaga às oitavas de final na derrota para a Sérvia. Vencer o Brasil será muito complicado", avalia Anderson.

Ele dá o placar para o duelo de hoje: "A seleção brasileira vai vencer por 3 a 1 e o gol de honra da Costa Rica será marcado pelo meu amigo Colindres, que jogou comigo no Saprissa e me disse que vai parar o Neymar. Ele entrou na partida contra a Sérvia e foi bem", lembra Anderson, feliz por três ex-companheiros de Saprissa estarem no Mundial além de Colindres, Bolaños e Venegas.

"Eles são ótimos companheiros e jogadores muito técnicos. O Saprissa é um time forte, com estrutura digna de clubes da Série A do Campeonato Brasileiro", compara o meia, que foi campeão do Torneio de Inverno e vice-campeão do Clausura do Campeonato costarriquenho.

NA TORCIDA PELO HEXA

Embora seja apaixonado pelo país localizado na América Central, no coração de Anderson Leite pulsam as cores verde e amarela. Tanto que, apesar do tropeço da Seleção no empate com a Suíça, ele está otimista na recuperação da equipe contra a Costa Rica e na conquista do hexa em gramados russos.

"Estou muito confiante. O time atual é talentoso demais. Apesar do nervosismo na estreia, os jogadores têm experiência e talento de sobra para serem campeões. Estão mais preparados do que no Mundial de 2014", decreta.

Anderson, porém, não deixa de elogiar a competitividade da seleção da Costa Rica. "Eles fizeram história na Copa no Brasil. Eliminaram equipes tradicionais e foram às quartas de final. Nos outros mundiais, em 1990, 2002 e 2006, também tiveram participação importante e representaram bem o país. Ainda vão evoluir muito", acredita.

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