Camisa 10 da Seleção tem o apoio dos companheiros - Lucas Figueiredo/CBF
Camisa 10 da Seleção tem o apoio dos companheirosLucas Figueiredo/CBF
Por O Dia

Rússia - Na mira dos críticos, Neymar tem sido bombardeado por avaliações negativas neste início de Copa do Mundo. Em sua defesa, amigos usam as redes sociais como arma e contra-atacam. Principal escudo do craque desde o início de sua carreira, o pai, Neymar, tenta mediar um tratado de paz. Aos que assumiram a linha de frente da batalha, pediu calma, numa tentativa de cessar o fogo cruzado antes da partida decisiva contra a Sérvia, quarta-feira, às 15h, em Moscou.

“Pessoal, Neymar pai falando. Gente, segura as redes sociais com xingamentos direcionados a quem quer que seja. Se quiserem apoiar o Juninho (apelido pelo qual o pai chama o jogador), que seja de uma forma positiva de apoio e amizade. Vamos esquecer os antis e seja lá quem for. Vamos vencer essa Copa com a torcida e a premissa de Deus”, disse em mensagem, segundo o site ‘Globoesporte.com’.

“Sei o quanto vocês amam meu filho e querem protegê-lo, mas essas atitudes só irão contaminá-lo com a mesma revolta, por ele também amá-los. Vamos usar as armas e escudos certos, com oração e fé de que no final tudo dará certo, se Deus quiser. Aos amigos, meu pedido. Abraços, Ney pai”, finalizou.

Além de seu pai, Neymar conta com a blindagem dos companheiros. Liderança técnica na seleção brasileira, ele encontra apoio no restante do elenco. O lateral Fagner ressalta a batalha pessoal do craque até chegar a este Mundial e vê o choro do camisa 10 como uma forma de colocar para fora todo o sofrimento acumulado desde o início de sua trajetória no futebol.

“Imagino por tudo o que Neymar passou. Eu, duas semanas antes da convocação, tive uma lesão, não sabia se estaria aqui. Cada um reage de uma forma. A dele foi de extravasar. Sabemos o que cada atleta passou para poder estar naquele momento. Acho que passou um filme na cabeça dele, fazer o gol, disputar mais uma Copa”, disse Fagner.

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