ESPECIAL - Torcedoras Russa que moram no Rio de Janeiro e falam da expectativas da Copa do Mundo de Futebol na Russia. Na foto da esquerda para direita as Russas, Anna Diubina Herrera, Ekaterina Kovalchuk e Oxama de Souza. Foto: Daniel Castelo BrancoFoto: Daniel Castelo Branco
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Publicado 14/06/2018 06:00

Rússia - Ao contrário de edições anteriores, a cerimônia de abertura da Copa da Rússia fugirá ao tradicional script de grandiosidade e ostentação. Terá meia hora de duração com início às 11h30 e apostará nas apresentações musicais. O ex-jogador Ronaldo também participará do evento.

O show principal terá a presença do cantor britânico Robbie Williams e da soprano russa Aida Garifullina, considerada uma das melhores vozes do país. "Estou muito contente e emocionado", disse Williams sobre sua presença na abertura do Mundial.

Poucos líderes estrangeiros são esperados no palco das autoridades as crises entre a Rússia e o Ocidente contribuem para isso. Mesmo assim, de acordo com o prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, uma dúzia de líderes estará ao lado do presidente russo Vladimir Putin e do presidente da Fifa, o italiano Gianni Infantino.

NA TORCIDA PELO FAVORITO BRASIL
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MUITA ALEGRIA E SEM PRECONCEITO
Exultantes com a realização de um Mundial no país em que nasceram, Anna, Oxana e Ekaterina têm a certeza de que a Rússia irá promover uma das melhores Copas da história. Elas só lamentam estar tão longe de um momento tão especial, de congregação entre os povos.
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"A infra-estrutura das cidades-sede melhorou muito. Será uma festa linda para os russos e para os turistas em um país seguro, sem violência. Os russos amam sediar grandes eventos e vão botar toda a energia deles para fazer uma bela Copa. Os estrangeiros vão adorar", prevê Anna.
Indagada sobre uma cartilha de conduta que o governo brasileiro lançou, orientando quem for à Rússia para evitar demonstrações de afeto em locais públicos e respeitar os costumes locais, Ekaterina vê a medida como um exagero.
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"Demonstrações de afeto em lugares públicos são permitidas e bem-vindas. Só é preciso saber a medida. Mas beijos e abraços são bem vistos e comuns entre os próprios russos", frisa.
Oxana vai além. "Não há uma regra, uma lei na Rússia que proíba carinho entre as pessoas, sejam elas heterossexuais, homossexuais, brancas, amarelas ou negras. Em relação aos negros, inclusive, não há preconceito, apenas curiosidade, quase idolatria", garante.
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Oxana também espera que as divergências político-ideológicas, sociais e sexuais sejam jogadas para escanteio. "Vamos nos preocupar apenas em torcer. Seja aqui no Brasil ou lá na Rússia", avisa, emocionada.

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