Griezmann agora joga mais recuado e abre espaço para que os companheiros brilhem - AFP PHOTO / FRANCK FIFE
Griezmann agora joga mais recuado e abre espaço para que os companheiros brilhemAFP PHOTO / FRANCK FIFE
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Rússia - Não é exagero, mas uma constatação: a França foi meticulosamente moldada para buscar o bicampeonato mundial na Rússia. Vice-campeã da Europa em 2016, os 'Bleus' mantiveram a base que perdeu o título para Portugal Lloris, Umtiti, Pogba, Matuidi, Griezamann e Giroud , mas apostaram, com uma dose de ousadia, na renovada safra com Varane, Pavard, Lucas Hernandez, Kanté e Mbappé, titulares na final da Copa do Mundo, contra a Croácia.

A leveza e descontração do ambiente criado em Istra, base da seleção francesa na Rússia, não são sinônimo de soberba ou de oba-oba. A confiança é fruto da maturidade do grupo, mesmo sendo o segundo mais jovem do Mundial, com média de 26 anos.

Principal nome da França, Griezmann tinha 25 na última Eurocopa. Foi o líder técnico da equipe, artilheiro da competição (com seis gols). Em 2018, assumiu uma liderança mais ampla, criando espaços para o brilho de Mbappé. Depois da decepção com as derrotas nas finais da Eurocopa e da Liga dos Campeões, pelo Atlético de Madrid, contra o Real, também em 2016, o camisa 7 acha o maior título de sua carreira e dos colegas está maduro.

"Sendo o artilheiro da Euro, perdemos, então eu me disse: 'Vou tentar fazer menos gols para ver a gente ganhar'... Meu jogo mudou. Minha função é dar o ritmo que a equipe precisa, criar as chances, segurar ou acelerar a bola", disse Griezmann, mais experiente e faminto.

 

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