O presidente do Botafogo, Nelson Mufarrej - Vítor Silva/SSPress/BFR
O presidente do Botafogo, Nelson MufarrejVítor Silva/SSPress/BFR
Por O Dia

Muita gente acha que só o Botafogo, do presidente de Nelson Mufarrej, tem interesse real no projeto de lei Clube-Empresa. Outros nem estão se atentando, mas o fato é que Vasco e Fluminense deveriam estar lutando tanto quanto o rival de General Severiano. Por quê? Dez clubes brasileiros estão inscritos na Dívida Ativa da União e FGTS, dentre eles o Cruzmaltino (deve R$ 51 milhões), o Tricolor (R$ 22 milhões) e o Alvinegro (R$ 21 milhões). A iniciativa para transformar as instituições em empresas prevê o refinanciamento dessas dívidas e de débitos fiscais. A ideia é fazer os clubes aderirem ao programa e o objetivo principal é criar segurança jurídica, esportiva e comercial para que investidores queiram entrar nos clubes e torná-los fortes dentro e fora de campo novamente. Em um momento em que os três cariocas veem o Flamengo disparar em todos os sentidos, a proposta deveria ser olhada com mais carinho.

UNIÃO PELAS JOIAS

Reinier e Talles são os dois principais jogadores do Brasil para a Copa do Mundo Sub-17. Se chegarem à final, perderão pelo menos dez jogos de Flamengo e Vasco, respectivamente. É por isso que os rivais estão se unindo para que eles sejam liberados. Particularmente, a Seleção é a maior honra para um jogador. E convenhamos: times desse tamanho não deveriam ter tanta dependência de garotos.

SEQUÊNCIA DO RESPIRO

A situação do Fluminense é complicada, mas os próximos jogos podem ser a salvação do Tricolor. Isso porque sete dos oito futuros compromissos serão disputados no Rio de Janeiro. Apenas o jogo contra o Cruzeiro acontecerá fora do estado. Os clássicos diante de Flamengo (Maracanã) e Botafogo (Nilton Santos) corroboram para a sequência, que pode significar o respiro no Brasileiro.

VÃO ESPERAR ACONTECER?

A arquibancada do Estádio Rei Pelé voltou a balançar de forma assustadora no jogo entre CSA e Ceará, pelo Brasileiro. Relatos e problemas na estrutura do local já foram a público diversas vezes. Com tanta tragédia que já vimos em 2019, vão esperar acontecer outra para depois verificarem os problemas? As autoridades precisam se unir urgentemente. A vida das pessoas não é brincadeira.

 

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