O presidente Alexandre Campello posa com a camisa do Vasco ao lado de Luciano Hang, dono da HavanReprodução
Por O Dia
Publicado 26/12/2019 06:00
A polêmica no Vasco tem sido em torno do patrocínio da Havan, fechado e anunciado neste Natal, para estampar a manga do uniforme cruzmaltino em 2020. A política de esquerda tem se revoltado com a presença da empresa no clube, declaradamente de direita. Até entendo a revolta pelo posicionamento, mas discordo por um simples ponto: o Vasco não pode se dar ao luxo de escolher de onde vem a renda. O clube que deve constantemente salários, direitos de imagens e direitos básicos como 13° e férias para seus funcionários. Ninguém consegue dimensionar a gravidade desse problema até passar ou ao menos conviver com quem passa. São pessoas que tiraram seus filhos de colégios particulares, foram despejados de suas casas e até, acredite se quiser, passam fome. Pagam para ir trabalhar pois ficam três e até quatro meses sem receber. Acho plausível reclamar do patrocínio com barriga cheia, um teto, cama quente e sem problemas financeiros. Alguns dizem que R$ 2,5 milhões não resolvem tanta coisa, mas esse valor paga ao menos três meses de folha salarial para os empregados do clube. Hoje, por exemplo, eles estariam ao menos em dia. Política à parte, a prioridade tem que ser os funcionários. Tem que ser quem sofre diariamente sem recursos para sobreviver.


TODOS OS ESFORÇOS SERÃO POUCO
Publicidade
DIGÃO E SEUS ALTOS E BAIXOS
O FILME SE REPETE
Publicidade
Alberto Valentim está à frente do planejamento de um time carioca mais uma vez. No Vasco, foi um desastre. Contratações horríveis e a conta quase ficou cara no final do ano. No Botafogo, quatro nomes: Pedro Raul, Alexandre Lecaros, Ruan Renato e Guilherme Santos. A certeza que tenho é que se dois vingarem, já é muito. Espero que ele não consiga afundar mais um. Tentando Valentim está.