Confinado em sua residência, futuro de Jesus no Flamengo é uma incógnita - Daniel Castelo Branco / Agencia O Dia
Confinado em sua residência, futuro de Jesus no Flamengo é uma incógnitaDaniel Castelo Branco / Agencia O Dia
Por O Dia
Eu sempre elogiei Jorge Jesus e vou continuar elogiando porque ele é um cara diferente, que mudou o milionário Flamengo de patamar. Jesus tem uma seleção nas mãos, montada com um árduo trabalho durante os anos de austeridade do Rubro-Negro, e não é culpa dele ter tantos jogadores bons. Ele tem é que aproveitar e faz isso da melhor maneira possível. Um elenco que realmente coloca o time da Gávea como favorito em qualquer competição. De fato, um outro patamar. Mas existem alguns valores que levo comigo e um deles é o de ser humilde. Jorge Jesus, ao falar sobre os objetivos de Flamengo e Fluminense, analisar o jogo, foi soberbo. Ele pode ter revolucionado o futebol brasileiro, mas este não começou agora. Fla-Flu é uma rivalidade histórica, com altos e baixos para os dois lados, vitórias e derrotas históricas, momentos que contribuem para a grandeza dos clubes. Me incomoda este tipo de postura. É preciso mais respeito com agremiações que se completam, mesmo sendo rivais. Futebol é fase. Um dia foi o Flu. Hoje é o Fla. E amanhã pode ser outro... Mas sempre com respeito.


O MEDO ESTAMPADO
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O Vasco se classificou com um empate, apoiado no regulamento, contra um fraquíssimo Altos, do Piauí, pela Copa do Brasil. No fim do jogo, quando o placar marcava 1 a 1, aconteceu um escanteio para o time da casa. A câmera da TV que transmitia o jogo focou na cara de Abel Braga, completamente desesperado. Não foi gol, mas uma coisa é certa: o medo do técnico é justificável. Mais cedo ou mais tarde, ele sabe que essa relação não vai durar. O desempenho não mente.

O QUE FICA DE POSITIVO NO FLU
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O Tricolor foi eliminado contra uma equipe superior, mesmo lutando até o fim. Inclusive até chegou a fazer mais dois gols, mas o VAR não deixou que o sonho da virada se concretizasse. O que ficou de positivo, além do claro reconhecimento da torcida, foi o peruano Pacheco, que deu seu cartão de visitas e tem tudo para crescer em 2020. Rápido, intenso e com personalidade.


RELAÇÃO QUE JÁ COMEÇA COM O PÉ DIREITO
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Eu disse que Paulo Autuori era um nome que me agradava bastante para assumir o Botafogo por conta de sua bagagem e também experiência dentro do clube, em um momento que o Alvinegro precisa de gente com gabarito. Mas me surpreendeu positivamente a frase “Tudo o que sou no Brasil devo à essa instituição”. Entenderam o que eu falei?