Veja bem que interessante: com 11 jogadores no primeiro jogo, o Flamengo de Jorge Jesus tomou certo sufoco. O português preferiu Diego ao invés de Pedro, que depois entraria para marcar seu gol contra o Independiente Del Valle, no Equador. O jogo de volta da Recopa foi no Maracanã e todos esperavam uma final de um Rubro-Negro dominante. Mas a expulsão de Willian Arão, logo no começo do primeiro tempo, pareceu desmoronar nos momentos iniciais aquele time que estamos acostumados a ver. Sufoco. O Rubro-Negro chegou a cometer uma série da faltas, já que o placar estava 1 a 0 e o time do espanhol Miguel Ángel Sanchez só crescia. Até que os craques apareceram. Gabigol e Gerson fizeram seus melhores jogos com a camisa do Flamengo. Resultado? Placar de 3 a 0 e mais um título. Cinco em menos de um ano. Mais troféus do que derrotas (quatro) para Jorge Jesus. E a vitória dele foi fora de campo, a longo prazo, já que treina com 10 contra 11 frequentemente no Ninho do Urubu. Se errou no primeiro, acertou em cheio, não só no segundo, mas há muito tempo. E seguimos nos perguntando: quem aqui, na América do Sul, é capaz de parar esse Flamengo?
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