Por O Dia
Publicado 11/12/2020 00:00
Eu tenho maior respeito e carinho com o torcedor. O futebol simplesmente não existiria sem ele. Paixão, amor, dinheiro e tudo mais. Tudo vem dele. Inclusive as torcidas organizadas, que acompanham o time no Brasil e no mundo. Apesar da manifestação da Ira Jovem ter sido pacífica, a verdade é que ela invadiu, com certa facilidade, o local de trabalho dos jogadores. E isso eu não concordo. Vou além: é culpa da diretoria do Vasco. Como que o clube não oferece a segurança necessária para que os seus atletas e funcionários trabalhem com tranquilidade? Nada, absolutamente nada, tentou impedir a entrada da torcida organizada. Repito: acho que todos têm o direito de cobrar. Muitos até mesmo apoiaram o ato de ontem, mas será mesmo que vai resolver? Conversar, cobrar e tudo mais, é legítimo. Mas que fosse de forma organizada. Vou lembrar um fato para vocês: das três vezes em que o Vasco foi rebaixado, nos anos de 2008, 2013 e 2015, em todas, aconteceu invasão de torcida para cobrar jogadores. Será que realmente, da forma que é feito, funciona? Tenho minhas dúvidas. Independentemente do ocorrido, tenho plena certeza de que os jogadores sentiram também a responsabilidade. E eles têm obrigação de, pelo menos, dar a vida em campo. Isso claramente não tem acontecido. Ricardo Sá Pinto argumenta que o time tem dado azar. Não é verdade. O Gigante da Colina não está jogando nada. Se, depois dessa cobrança, da reunião entre diretoria e jogadores também, não apresentar nenhuma novidade, os dias do português estarão muito próximos do fim no Brasil. O Vasco precisa, de uma vez por todas, voltar a ser Vasco.
BARROCA OU NADA
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AINDA BEM QUE FOI EMBORA
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O Santos empatou em 1 a 1 com o Grêmio pelas quartas da Libertadores. Um resultado até injusto, já que o Peixe jogou mais. O time da Vila Belmiro faz boa temporada. Isso sem Robinho, que chegou a ser contratado e demitido após a repercussão do caso de estupro na Itália. A corte de Milão condenou o atacante em segunda instância com pena de 9 anos de prisão por violência sexual. O Santos não precisa do Robinho. O lugar dele não é mais nos campos de futebol.
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