Rio - O Flamengo está mais perto de um acordo com o Consórcio Maracanã. Nesta terça-feira, o Conselho Deliberativo do clube aprovou o contrato de três anos com os novos administradores do estádio. Porém, alguns membros influentes no Rubro-Negro tiveram resistência e o acordo foi aprovado com uma cláusula exigindo a construção de um estádio de pequeno porte a ser feito preferencialmente na Gávea.
Este aditivo não foi comunicado à Odebrecht. Caso a construtura seja contrária, o presidente do Conselho Deliberativo, Delair Dumbrosck, irá vetar o acordo com o Consórcio. Outro ex-mandatário rubro-negro, Márcio Braga foi contrário a assinatura do vínculo devido ao seu período de três anos, algo considerado longo pelo dirigente.
Além de ter se mostrado contrário ao acordo, Márcio Braga fez um longo discurso criticando os dirigentes do Flamengo e o governador Sérgio Cabral Filho por conta das negociações envolvendo o Maracanã. As palavras do ex-mandatário geraram insatisfação do atual presidente do clube da Gávea, Eduardo Bandeira de Mello, que chegou a discutir com Braga. Hélio Ferraz, que foi o vice geral na gestão de Patricia Amorim, também não se mostrou a favor do modelo acertado e mostrou contrapontos.
A atual diretoria quer velocidade na aprovação por conta de um adiantamento de cerca de R$ 27 milhões do Consórcio que seriam descontados a longo prazo a partir da receita gerada por meio da bilheteria. No contrato, há uma cláusula que prevê o repasse de uma verba ao Flamengo, caso seja o clube faça alguma solicitação.