Por bernardo.argento
Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo, disse que não vai baixar o preço dos ingressos para a final da Copa do BrasilDivulgação

Rio - A polêmica venda de ingressos para a final da Copa do Brasil ganhou mais um capítulo nesta quinta-feira. O Ministério Público do Rio de Janeiro entrou com uma ação judicial no Juizado do Torcedor e Grandes Eventos, adjunto à 2ª Vara Cível da Ilha do Governador, com o objetivo de suspender a venda de bilhetes para a segunda partida da decisão do torneio, no Maracanã, entre Flamengo e Atletico-PR, no dia 27.

A ação movida pelo promotor Paulo José Sally, da 4ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor do Rio, pede que o valor dos ingressos não aumente mais de 70% em relação ao jogo contra o Goiás, que foi disputado pela semifinal da competição. Na época, os bilhetes custaram entre R$ 100 e R$ 280. Para o duelo contra o Furacão, os preços estão entre R$ 250 e R$ 800. O promotor está confiante na decisão da Justiça.

"A expectativa é que essa decisão saia ainda hoje (quinta-feira) e o Flamengo paralise a venda dos ingressos.

O imbróglio sobre a venda das entradas se arrasta desde que o Rubro-Negro decidiu subir o valor para a final da Copa do Brasil. O Procon alegou aumento abusivo e pediu explicações ao clube, numa reunião que aconteceria na última quarta-feira. No entanto, nenhum representante do Fla compareceu ao encontro. Representantes do órgão foram até a Gávea em busca de documentos e acabaram conduzindo um dirigente até a Delegacia do Consumidor.

O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, afirmou que o preço dos ingressos não será reduzido. O dirigente disse que a atitude do Procon é  uma tentativa covarde de impedir a vontade rubro-negra.

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