Por fabio.klotz
Rio - Paulo Victor conquistou a vaga de titular e um espaço no coração dos rubro-negros. Principalmente no da criançada. E foi a identificação dele com o público infantil que o motivou a manter o número 48 às costas, mesmo após o ex-camisa 1 Felipe ser afastado do grupo. Com o apoio de Vanderlei Luxemburgo, o goleiro cria a sua marca.
Paulo Victor cria identidade com o número 48Gilvan de Souza / FlaImagem

“Vejo que muitas crianças usam a minha camisa nas ruas. Muitas vezes não tem o meu nome, mas meu número está lá. Número 1 pode ser qualquer um. Mas quando a pessoa vê o 48 lembra de quem? Do Paulo Victor”, disse o goleiro rubro-negro.

“As camisas de goleiro tamanho infantil estão acabando nas lojas. Um amigo meu tentou comprar várias para dar e não conseguiu. Teve de garimpar por lojas e sites. Isso é muito legal”, completou.

A sequência no gol do time mais popular do Brasil coloca Paulo Victor entre os principais da posição no país. Se antes as perguntas a ele se limitavam ao fato de finalmente ser titular, agora miram voos mais altos, como uma oportunidade na Seleção. Questionado se sentia que a chance se aproxima, o goleiro prefere a cautela:

“Não estou sentindo nada. Estou querendo trabalhar cada vez mais. Se for para acontecer de chegar à Seleção tenho que fazer por onde no clube. É trabalhar, buscar resultado para quem sabe um dia isso virar realidade.”
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A atuação de Paulo Victor no amistoso com o Shakhtar Donetsk recebeu elogios da crítica e da comissão técnica. O goleiro comemora: “Trabalho bem feito é reconhecido. Busco isso sempre, evoluir na profissão para continuar recebendo elogios.”
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Amistoso com o Vasco? Nada disso...
O Flamengo enfrenta o Vasco, nesta quarta-feira, às 22h, em Manaus. A partida faz parte de um torneio amistoso, mas Paulo Victor ressalta que, principalmente para quem assiste ao jogo da arquibancada, enfrentar o arquirrival é sempre especial.
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“Sempre é (diferente). É clássico, move a torcida. Mexe um pouco com pessoal de fora, mas nós temos que honrar a camisa e vencer sempre”, disse o goleiro, que completou:
“Independentemente de ser Vasco, São Paulo, ou Shakhtar, o pensamento é esse. Jogar no Flamengo é assim.”