Por pedro.logato

Rio - O Flamengo é um time no divã e nem Freud explica o pior início de Brasileiro da história do clube. Após a derrota (3 a 2) para o Fluminense, domingo, o time igualou a marca negativa de 2001 — três derrotas e um empate. Com isso, o recém chegado técnico Cristóvão Borges terá que dar uma de psicólogo, trabalhar forte o moral dos jogadores e extrair ao máximo o potencial do grupo. Seus comandados até já prometeram sair na ‘porrada’ para fazer o Fla subir na tabela.

Trabalho de Cristóvão Borges é a aposta do FlamengoMárcio Mercante

“O grupo tem um bom relacionamento, todo mundo se dá bem. Vamos ver se saio na porrada com alguém para ver se as coisas mudam (risos). Nos damos tão bem e não conseguimos vencer. Com o Vanderlei o clima também era bom, ele era muito bem quisto. A grande maioria frequenta a casa do outro, situação que vocês sabem que não é normal no futebol”, analisou o zagueiro e capitão Wallace.

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Em 19º lugar na tabela do Brasileirão, com apenas um ponto, o Flamengo só sairá do sufoco se começar a fazer o básico, na opinião do zagueiro. O importante é voltar a vencer, independentemente da forma que jogar.

“Temos de voltar a fazer o simples. É abrir 1 a 0 e fechar a casinha. Aí a torcida volta a apoiar, a gritar o nome dos jogadores. Talvez pelo fato de não conviver nos bastidores, vocês não saibam que o jogador se sente extremamente inseguro com resultados ruins. Se você joga mal e vence, aí ganha confiança”, decretou Wallace, otimista.

O confronto de amanhã, contra o Cruzeiro, no Mineirão, passa a ser novo jogo de risco para o Rubro-Negro. O técnico Cristóvão vai avaliar o grupo e pode lançar Marcelo Cirino de início.

OFENSAS VÃO PARA A SÚMULA

A súmula do árbitro Sandro Meira Ricci pode complicar o diretor de futebol, Rodrigo Caetano, e o presidente Eduardo Bandeira de Mello. Associado à Federação Catarinense, o árbitro do Fla-Flu alega ter sido ofendido pelos dirigentes rubro-negros no intervalo e após o clássico. Os dois podem parar no STJD e pegar gancho de 15 a 90 dias.

“Você veio da Federação do Rio de Janeiro?”, questionou Caetano, irritado. Bandeira de Mello não ficou atrás e disparou: “Você veio contratado pelo Rubinho?”, referindo-se a Rubens Lopes, mandatário da Federação de Futebol do Rio.

Sandro Meira Ricci também escreveu que no fim do clássico, na zona mista do Maracanã, voltou a ser interpelado. “Bando de ladrões! Têm que apitar no Rio de Janeiro”, ofendeu Bandeira de Mello, descontrolado.

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