Por fabio.klotz

Rio - A página da eliminação para o Vasco na Copa do Brasil ainda não virou. Mas é possível escrever um final feliz para o Flamengo em 2015. Alan Patrick, personagem que não participou do drama da última quarta-feira, tem sido um dos protagonistas da equipe no Brasileiro. Disposto a passar uma borracha no abatimento que tomou conta do grupo a partir deste domingo, contra o Sport, em Recife, o meia coloca a vaga na Libertadores como a última linha da história que ele espera contar quando terminar a temporada.

Alan Patrick mostra confiança em escrever um final feliz em 2015André Mourão / Agência O Dia

“Vínhamos de boas partidas. Na primeira (contra o Vasco), entramos no jogo deles de querer brigar, competir deixando de jogar futebol, que é o que a nossa equipe faz muito bem quando bota a bola no chão. Temos que voltar cem por cento concentrados no Brasileiro para, passo a passo, buscar os três pontos, subir e chegar ao G-4, que é o objetivo”, disse.

Hora de se tirar lições

O desânimo está registrado no semblante de cada jogador. No futebol, no entanto, em poucos dias um capítulo novo se iniciará. Para a história mudar de rumo, Alan Patrick sublinha a importância de se tirar lições dos erros cometidos. Uma leitura que nem sempre é fácil de se fazer.

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Pelo menos um problema merece ser analisado com uma lupa: a deficiência da defesa no jogo aéreo. O gol de Rafael Silva, que eliminou o Flamengo da Copa do Brasil, foi o sétimo garrancho desse tipo em sete jogos.

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“Temos que ter atenção. Quando sai uma falta, um escanteio, na hora do posicionamento, o jogador acaba relaxando. Quem está ali dentro tem que chamar a atenção do outro. Estamos trabalhando para melhorar isso, mas sem colocar como um bicho de sete cabeças. O principal é a atitude de cada um”, analisou Alan Patrick.

A bola parada, no entanto, pode também ser o ponto de partida para enredo diferente. Linhas que Alan Patrick está preparado para escrever. Nesta sexta-feira, como de costume, seu aproveitamento nos treinos de cobranças de falta chamou a atenção. Mesmo sem Guerrero, Ederson e Wallace, há tinta para histórias felizes.

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