Por pedro.logato
Rio - Dois dias após a tragédia envolvendo os jogadores da Chapecoense, jornalistas, mesmbros da comissão técnica, dirigentes e tripulante do voo da LaMia, o tema continua sendo abordado no Flamengo. O diretor executivo do clube carioca, Rodrigo Caetano, falou do sentimento de dor que domina o mundo do futebol.
Rodrigo Caetano falou sobre a tragédia de Medelim Gilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

"Não foram só os dois rubro-negros apenas. A gente lamenta por todos. Eu tinha uma relação bastante próxima com o Mário (Sérgio, ex-jogador, técnico e comentarista da Fox Sports, também vítima do acidente), ele era diretor-executivo do Grêmio, trabalho que culminou com a Batalha dos Aflitos. Quando ele saiu, ele disse para o presidente que não precisaríamos contratar ninguém, que eu estava pronto para assumir em seu lugar. E eu, um garoto, assumi isso. Por causa dele. Eu tive a oportunidade também, como atleta, atuar com o Caio (Júnior, treinador, vítima do acidente) e o Cadu (Gaúcho, gerente, também falecido na queda do avião), então, é muito triste", disse.

Na última quarta-feira, o presidente Eduardo Bandeira de Mello prometeu ajudar a Chapecoense, mas não definiu como vai acontecer. O Rubro-Negro anunciou que vai batizar de Victorino Chermont, a nova sala de imprensa do clube no Ninho do Urubu. O jornalista da Fox Sports, morto no acidente, era torcedor do Flamengo.
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"Batizar a sala com o nome do Victorino (Chermont) é uma homenagem singela, mas justa, como todas as que estão ocorrendo. É muito pequeno em relação à tragédia. Sobre as homenagens de camisa e outras ações, certamente o marketing está estudando e vai fazer isso. Não cabe agora falar. Te confesso que não tenho condição de falar sobre o assunto. Há profissionais que vão fazer isso", disse.