O Flamengo estreia pelo Grupo 4 da competição no dia 8 de março e encerra sua participação na primeira fase em 17 de maio. Enquanto estiver em recuperação, Conca será uma espécie de hóspede de luxo das novas instalações do Ninho. Durante esse período, a remuneração do meia ficará a cargo dos chineses. Apenas quando puder atuar que a diretoria rubro-negra coçará o próprio bolso.
Ontem, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, o vice de marketing, Daniel Orlean, o diretor da empresa Orthopride, Alexandre Soares, e o ator Bruno Gagliasso apresentaram uma parceria entre a empresa e o clube. O contrato, de dois anos, renderá R$ 1,4 milhão ao Rubro-Negro e dará aos atletas da divisão de base e de esportes olímpicos acesso a tratamento dentário. Mas na hora da entrevista coletiva, era o nome de Conca que estava na ponta da língua dos jornalistas.
“O Conca se recupera de uma lesão, mas a saúde bucal dele está perfeita, rindo à toa (risos). É um gol de placa do departamento de futebol. Ele está vindo se recuperar no nosso centro de excelência, que temos orgulho de possuir e que foi fundamental para trazê-lo. Em mais alguns meses, poderá envergar o manto sagrado”, disse Bandeira.
MARACANÃ COMO 'CAMISA 10'
A diretoria do Flamengo ainda sonha em ter o Maracanã como casa já na Libertadores. A negociação, porém, segue complicada. Se não houver acordo, o time mandará seus jogos na Ilha do Governador.
“Talvez seja a nossa principal contratação e que ainda não sabemos se poderemos concretizar. O Maracanã é o sonho dos rubro- negros. Estamos extremamente empenhados para conseguir uma solução”, disse o presidente Eduardo Bandeira de Mello.
O Flamengo se aliou a CSM, GL Events e Amsterdams Arenas para conseguir a concessão do estádio, que hoje pertence a Odebrecht. Do outro lado, está a francesa Lagarderé. “No caso desse grupo assumir, vão ter que encontrar outra solução para viabilizar o estádio que não seja o Flamengo”, concluiu.