Rio - O zagueiro do Flamengo Léo Duarte dividiu a pressão sobre o técnico Mauricio Barbieri com o restante do grupo. Para o jogador, o grupo não deve pensar nos questionamentos ao trabalho que vem sendo realizado. A única forma, segundo ele, de acalmar o ambiente, é reencontrar os bons resultados imediatamente, a começar pelo jogo de domingo, contra o Atlético-MG, às 16h, no Maracanã.
"Não falamos sobre isso (pressão sobre o técnico). Temos que focar no Atlético-MG (pelo Brasileiro), e depois no Corinthians (jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil, quarta-feira, às 21h45, em São Paulo). Sabemos a pressão que o Barbieri vem sofrendo. Nós também. Temos que mudar esse cenário, correr dobrado", disse Léo Duarte.
Se perder para o Atlético-MG, o Rubro-Negro será ultrapassado pelo Galo e deixará o G-4 - pode ainda perder posição para o Grêmio, que recebe o Ceará. Léo Duarte, porém, mantém a confiança no hepta.
"Está tudo embolado. Se tivermos três ou quatro vitórias, vamos brigar pela liderança. O Inter perdeu o jogo em Chapecó. O Brasileiro é muito difícil. Todos terão altos e baixos", afirmou o jogador.
Ao defender Barbieri, Léo Duarte aponta o desgaste do time, consequência do calendário, como principal culpado da queda de rendimento do time do Flamengo. Sem jogo no meio desta semana, o jovem atleta , 22 anos, espera ver a equipe evoluir, principalmente no poder de fogo.
"Há muito tempo não tínhamos uma semana inteira. Em 60 dias, foram 18 jogos. Mais recuperação do que treino. O Barbieri terá uma semana para fazer ajustes. Esperamos melhorar. Acho que falta treinamento. Foram muitos jogos, um em cima do outro. Os jogadores não têm muito tempo para treinar e nem podem treinar. Mas, agora, com essa semana livre, vamos poder treinar finalização para que essa bola comece a entrar", concluiu.