Mauricio Barbieri, técnico do Flamengo, comanda treino no Ninho do Urubu Gilvan de Souza/Flamengo
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Rio - O atrito entre Flamengo, CBF e Corinthians, nas últimas semanas, provocou faíscas e elevou a temperatura do duelo pela Copa do Brasil. No primeiro jogo da semifinal entre as duas maiores torcidas do país, nesta quarta, às 21h45, o caldeirão do Maracanã vai ferver. Ao Rubro-Negro, que mais alimentou as chamas da polêmica, apenas um bom resultado serve para esfriar os ânimos.

A última lenha jogada pela diretoria do Flamengo veio ontem por nota oficial. No texto, os representantes do clube revelam "repulsa" em relação à negativa da CBF às alternativas apresentadas pelo Rubro-Negro e à escalação do árbitro Bráulio da Silva Machado. O caso Fagner, ignorado pelo documento, cozinha em fogo baixo nos bastidores.

Sem conseguir a mudança da data do confronto ou a liberação antecipada de Lucas Paquetá, convocado por Tite, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, e o técnico Mauricio Barbieri dispararam suas metralhadoras de mágoas. O dirigente máximo do Corinthians, Andrés Sanchez, contra-atacou.

Sanchez tocou na principal ferida da atual gestão do rival: a escassez de títulos. Segundo ele, Bandeira age de forma eleitoreira, já que será candidato a deputado federal. "Se não ganha um título pelo Flamengo, como vai ser eleito?", ironizou.

No fogo cruzado, Barbieri mirou no calendário. Ontem, mais uma vez, o treinador jogou gasolina no incêndio e atacou a organização da CBF.

"Estamos fazendo esforços para contar com jogadores que são importantes não só neste jogo. Eles têm desempenho bom no ano. Por isso, são convocados. Não posso dizer quanto tempo vão jogar", afirmou.

Em banho-maria, a situação de Fagner deve ferver, caso o lateral-direito realmente jogue. O departamento jurídico do Flamengo estuda o que fazer. Barbieri citou o blog da jornalista Gabriela Moreira na entrevista de ontem.

Segundo a publicação, a diretoria do clube cospe fogo ao perceber que, há um ano, Diego foi avaliado pelos médicos da Seleção antes do corte, o que não ocorreu com o corintiano. A CBF alega serem casos diferente porque o meia do Fla, à época, se machucou na véspera da apresentação a Tite.

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