Abel Braga trabalhou no Flamengo e no Cruzeiro em 2019
 - Daniel Castelo Branco
Abel Braga trabalhou no Flamengo e no Cruzeiro em 2019 Daniel Castelo Branco
Por O Dia

Rio - A primeira entrevista coletiva de Abel Braga serviu para projetar o futuro do Flamengo na temporada de 2019. A vitória por 2 a 1 contra o Bangu, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, ficou em segundo plano diante das perguntas frequentes sobre Arrascaeta, Gabriel e Bruno Henrique - este último perto de ser contratado -, mas que ainda não entraram em campo. O treinador fez questão de responder todas as perguntas e deixou claro que conta com todos os jogadores do elenco.

"O Bruno Henrique, passando nos exames, já está contratado. A princípio, o que vamos ver ainda é a vinda de mais um zagueiro e vamos ter continuidade para observar todo mundo. Não vamos sair como loucos atrás de muita gente. Claro que temos carências para equilibrar", cravou Abel Braga. O atacante foi negociado com o Santos na madrugada de sexta-feira para sábado e nem se apresentou ao técnico argentino Jorge Sampaoli para o jogo contra a Ferroviária, em Santos.

Vitinho também passou pela avaliação do treinador, já que deixou o gramado do Maracanã debaixo de vaias da torcida. "O torcedor é soberano. O Vitinho foi extremamente agudo, deu profundidade ao time e quando começamos o jogo perdendo temos que dar amplitude"

Ainda assim, Abel Braga já projeta o time com Gabriel nesta quarta-feira contra o Resende, em Volta Redonda (RJ). "É bem provável. A não ser que ele diga que não está 100%. Tem que jogar, né? Daqui a pouco, vou precisar e tem que estar em condição. Ele e o Arrascaeta treinaram hoje (domingo), treinarem forte".

Sobre Arrascaeta, o técnico disse que precisa encontrar um estilo de jogo que deixe o meia "confortável" para atuar. "Quando for utilizá-lo vou pensar nas melhores características dele. Se eu não colocá-lo confortável, vou matar a melhor parte dele, que é a parte técnica e característica individual".

Antes de encerrar a entrevista coletiva, Abel Braga fez uma observação intrigante sobre a torcida do Flamengo. "Ter um número desses no estádio (43 mil pagantes) e não ter a empatia com a equipe... isso que temos que resgatar. Não vai ser do dia para a noite, mas podem ter certeza que vamos brigar por isso. O time saiu atrás e foi buscar. Buscou de forma justa, sem o adversário ter chance".

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