Por O Dia

Além do sofrimento, os familiares das vítimas da tragédia no Ninho do Urubu ainda precisam conviver com o impasse nos acordos de indenização e pensão. Passado um mês do incêndio, apenas uma família chegou a um consenso com o clube, mas o nome e os valores não foram divulgados por questão de segurança.

"Não houve qualquer evolução. O Flamengo não fez qualquer contato conosco desde o dia da reunião no Tribunal de Justiça com todas as famílias", disse a advogada Paula Wolff, que representa a família de Jorge Eduardo, que mora em Além Paraíba, Minas Gerais. No dia da reunião, inclusive, alguns parentes das vítimas saíram inconformados com a postura do clube. "Estão brincado com a vida dos nossos filhos", desabafou na ocasião o pai de Christian Esmério.

Outros advogados já abriram diálogo com o clube, mas estão longe de fechar acordo. Assim que todas as alternativas forem esgotadas, o passo seguinte será uma disputa judicial.

Além das vítimas fatais do incêndio, o Flamengo terá que indenizar as famílias dos feridos na tragédia, Francisco Dyogo, Jonathan Ventura e Cauan Emanuel. Mas esses casos não são prioridade, já que poderão continuar jogando futebol. Ainda é estudada a possibilidade de indenização aos que escaparam ilesos do incêndio.

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