Gabigol (E), Bruno Henrique (C) e Arrascaeta (D): trio imparável - Daniel Castelo Branco / Agencia O Dia
Gabigol (E), Bruno Henrique (C) e Arrascaeta (D): trio imparávelDaniel Castelo Branco / Agencia O Dia
Por O Dia

Rio - Arrascaeta, a contratação mais cara da história do Flamengo (R$ 63,7 milhões), ainda está muito longe de ser o protagonista do time dentro de campo. Mas não é por culpa sua. Em poucos jogos, o uruguaio já mostrou lampejos de sua técnica refinada, exibida na época que vestia a camisa do Cruzeiro, mas ainda não atuou com regularidade em sua posição considerada ideal. Torto nas escalações de Abel Braga, ele tem disputado posição no ataque, e, por ser um camisa 10 clássico, tem perdido a briga e esquentado o banco de reservas neste início de temporada.

Sábado, contra o Volta Redonda, no Maracanã, caso seja escalado como titular por Abelão, Arrascaeta deve ser novamente deslocado para a ponta, já que o Flamengo não conta com Bruno Henrique, suspenso, e Vitinho, com lesão na coxa esquerda. Berrío também está machucado. Enquanto isso, o meio-campo segue absoluto com o trio Cuéllar, Willian Arão e Diego. No mundo ideal, o uruguaio teria uma vaga nesse trio. Arrascaeta, no entanto, tem disputado posição jogo a jogo com Everton Ribeiro, e o brasileiro tem a vantagem por jogar no setor ofensivo há mais tempo.

PACIÊNCIA NOS BASTIDORES

Por enquanto, o sinônimo de Arrascaeta no Flamengo é oscilação. Ele marcou dois gols, mas também cometeu duas falhas que resultaram em gols adversários — uma delas na semifinal contra o Fluminense, e a outra contra a Portuguesa. Nos bastidores, o clube demonstra apoio e paciência por confiar no potencial e sabe que é do perfil do jogador a demora para engrenar. Foi assim quando chegou ao Cruzeiro, em 2015. Ele começou a atuar pelos lados do campo, mas passou a render mais nas temporadas seguintes como um meia centralizado e virou craque absoluto com a camisa celeste.

 

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