Por MH

Ele tem tudo que a torcida do Flamengo gosta. Driblador, raçudo e decisivo em jogos importantes, Bruno Henrique rapidamente caiu nas graças da galera, e os apegados às estatísticas também têm motivos para bater palmas para o 'Mister Clássico' neste início de temporada. 

Em quatro meses, Bruno Henrique está a um gol de igualar os números de Henrique Dourado e Lucas Paquetá durante 2018 — a dupla terminou na artilharia da temporada passada. Dourado precisou de 40 jogos para marcar 12 gols; Paquetá fez o mesmo em 56 partidas. Bruno Henrique, por sua vez, já marcou 11 gols em apenas 17 jogos.

A marca coloca o camisa 27 perto de atacantes que foram ídolos do Flamengo. Adriano, em seu retorno ao clube, em 2009, anotou 10 gols nos primeiros 17 jogos, um a menos que o atacante atual. Em 2010, o Imperador aumentou o sarrafo: fez 15 no mesmo período, enquanto seu companheiro de ataque, Vágner Love, emplacou 10 gols.

Bruno Henrique só não consegue superar o baixinho Romário. A estatística do camisa 11 em sua chegada ao Flamengo, em 1995, é de 16 gols na marca dos 17 primeiros jogos. Para além da frieza dos números, impressiona em Bruno Henrique o poder de decisão em jogos difíceis.

Foi assim na estreia contra o Botafogo, no Carioca (fez dois gols no segundo tempo), e contra o Cruzeiro, sábado, quando virou a partida para o Flamengo (Gabigol completou o placar de 3 a 1).

DÚVIDA NA META

Mas nem tudo é tranquilidade no Flamengo. A boa fase de Bruno Henrique contrasta com as nada boas perspectivas na meta rubro-negra para o jogo contra o Internacional, amanhã, no Beira-Rio. Diego Alves ainda não melhorou da lombalgia e César se apresentou, ontem, antes de viagem para Porto Alegre, com febre.

Gabriel Batista, terceira opção para defender a meta rubro-negra, participou do coletivo dos reservas, ontem, no centro de treinamento. Mesmo assim, o departamento médico do Flamengo acredita que César estará recuperado a tempo de encarar o Colorado, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

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