Bruno Henrique se livra da marcação de Réver e chuta para marcar o gol do Flamengo, que poderia ter liquidado o jogo no primeiro tempo - Alexandre Vidal/Flamengo/Divulgação
Bruno Henrique se livra da marcação de Réver e chuta para marcar o gol do Flamengo, que poderia ter liquidado o jogo no primeiro tempoAlexandre Vidal/Flamengo/Divulgação
Por O Dia
Belo Horizonte - No duelo entre Atlético-MG e Flamengo, prevaleceu a melhor defesa. Enquanto a rubro-negra cometeu erros fatais, a do Galo deu aula para suportar a pressão, com um jogador a menos, e garantir a vitória de 2 a 1, no Independência. Cazares e Chará marcaram dois golaços para os donos da casa e Bruno Henrique diminuiu. Mal nas mexidas, Abel Braga frustrou os planos do torcedor neste sábado em Belo Horizonte.
Com força máxima, o Flamengo repetiu a agressividade ofensiva na capital mineira. Acostumado a se impor no Independência, o Atlético-MG sofreu com o 'calor' do visitante carioca. Sob a batuta de Everton Ribeiro e na velocidade de Bruno Henrique, o Rubro-Negro, aos poucos, fez a defesa adversária ruir.
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Na primeira chance real, Gabigol dividiu com Victor e Réver, no rebote, afastou o perigo. O destaque no início da jogada ficou por conta do 'imoral' drible de corpo de Everton sobre Luan antes do perigoso cruzamento. Do lançamento de Renê, Bruno Henrique invadiu a área e só para na difícil defesa de Victor.
Passado o susto, o então acuado Galo tentou mostrar quem mandava no 'terreiro'. Primeiro com Elias e depois na tentativa de Ricardo Oliveira. E depois da pane coletiva da defesa rubro-negra, Cazares marcou um golaço, aos 27.
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A saída de bola equivocada de Diego Alves, o domínio errado de Renê e a tentativa frustrada de corte de Rodrigo Caio permitiram o gol do camisa 10, que driblou dois marcadores antes de abrir o placar.
Para o alívio de Abel Braga, a resposta foi quase imediata. Após a troca de de passe entre Gabigol e Willian Arão, Bruno Henrique, quase sem ângulo, chutou cruzado e venceu Victor, aos 30 minutos. De cabeça, o camisa 27 quase marcou o gol da virada. Victor fez grande defesa. 
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A expulsão de Elias, no fim do primeiro tempo, deixou a impressão de que o Flamengo atropelaria na volta do intervalo. Bom de briga, o Galo não frustrou os planos rubro-negros no golaço de Chará, novamente na falha da defesa. Léo Duarte afastou mal de cabeça e ajeitou a bola para a bomba do colombiano, com 1 minuto de jogo.
Aos 14 minutos, Abelão inovou e sacou o zagueiro Léo Duarte para a entrada Vitinho. Ao adiantar a equipe, deslocou Cuéllar para a zaga. Na sequência, apostou em Lincoln no lugar de Arrascaeta. Com três atacantes, investiu na bola aérea, de forma desesperada, para tentar o empate. Com um jogador a menos, o Atlético se fechou com o volante Adilson e o apoiador Vinicius e esperou pelo contra-ataque perfeito.
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A troca de passe envolvente do primeiro tempo foi minimizado ao chuveirinho na etapa final. Com Lincoln e Rodrigo Caio, o pouco inspirado Flamengo ameaçou e na finalização de Renê, Victor fez uma de suas milagrosas defesas para evitar o empate.