Rio de Janeiro - 17/07/2019 - Everton Ribeiro do Flamengo durante partida contra o Atletico PR no estadio do Maracana valida palas quartas de finais da Copa do Brasil. Foto: Luciano Belford/Agencia O Dia - Luciano Belford/Agência O Dia
Rio de Janeiro - 17/07/2019 - Everton Ribeiro do Flamengo durante partida contra o Atletico PR no estadio do Maracana valida palas quartas de finais da Copa do Brasil. Foto: Luciano Belford/Agencia O DiaLuciano Belford/Agência O Dia
Por O Dia
Rio - O torcedor rubro-negro foi invadido por sentimentos antigos na noite de quarta-feira (18), após a eliminação do Flamengo para o Athletico-PR nas quartas de final da Copa do Brasil, nos pênaltis. É que o time, apesar de tarimbado em momentos decisivos, voltou a cometer velhos erros: o recuo após abrir o placar, o desequilíbrio emocional, a displicência na disputa de pênaltis. Eis os pecados capitais do time de Jorge de Jesus:
Não fechou o caixão; o Flamengo dominou o Athletico em boa parte do primeiro tempo, mesmo após a saída de Arrascaeta, por lesão. Lincoln, Gabigol e Vitinho, que entrou no lugar do uruguaio, tiveram ótimas chances de abrir o marcador, mas desperdiçaram. Com o gol de Gabigol, no segundo tempo, a partida poderia ficar tranquila com dois ou mais de vantagem no placar.
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A velha falha de marcação; o gol de empate do Athletico, aos 30 do segundo tempo, saiu de um problema que acomete o time do Flamengo há algumas temporadas: a desatenção na marcação. A proposta de Jorge Jesus é de subir a linha dos zagueiros para deixar os adversários em impedimento. Não deu certo. A defesa bateu cabeça, e Rafinha ficou para trás na corrida com Rony. O lance terminou no gol de empate.
O desequilíbrio emocional; a Copa do Brasil de 2017, a Sul-Americana do mesmo ano e as duas últimas edições de Libertadores. Todas as eliminações parecem ter pesado nas costas dos jogadores do Flamengo após o gol de empate do Athletico-PR. O time não mostrou frieza, e pelo contrário, pareceu perdido. Correu o risco, inclusive, de tomar outro e ser eliminado ainda no tempo regulamentar. O Flamengo entrou desligado na disputa de pênaltis.
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A displicência nas cobranças; Diego já desperdiçou cinco dos 13 pênaltis que bateu desde que chegou ao Flamengo. Dois deles foram em momentos decisivos: em 2017, na final da Copa do Brasil, contra o Cruzeiro, e na quarta-feira, na eliminação para o Athletico-PR. A cobrança do camisa 10 foi constrangedora, e parece ter tido um efeito dominó nas batidas de Vitinho e Everton Ribeiro, que também erraram.
O Flamengo agora concentra as atenções na Copa Libertadores. Na próxima quarta-feira (24), o Rubro-Negro enfrenta o Emelec no Equador. Antes, no domingo (14), visita o Corinthians no Itaquerão, pelo Campeonato Brasileiro.