Jorge Jesus terá problema de última hora para escalar o Flamengo - Gilvan de Souza
Jorge Jesus terá problema de última hora para escalar o FlamengoGilvan de Souza
Por Yuri Eiras e Danillo Pedrosa
Rio - Jorge Jesus está numa encruzilhada. A frase mistura crenças, mas ilustra bem as dificuldades que o técnico do Flamengo terá para montar a equipe que enfrenta o Botafogo, domingo, pelo Brasileiro, e o Emelec, quarta-feira que vem, na Libertadores. Arrascaeta, Diego, Vitinho e Everton Ribeiro estão fora por lesão - o último ainda trabalha para se recuperar a tempo. Os dois jogos serão no Maracanã, local de adoração dos rubro-negros. Até lá, Jesus tem alguns caminhos a seguir.
Em uma semana, o Flamengo perdeu quatro dos jogadores mais importantes do elenco. Há nove dias, pela Copa do Brasil, Arrascaeta sofreu lesão de grau 2 na coxa direita. O uruguaio faz fisioterapia em três turnos, mas só um milagre o faz voltar a tempo da partida da Libertadores. No sábado foi a vez de Everton Ribeiro ser detectado com uma lesão óssea no pé esquerdo. O camisa 7 ainda tem chances de jogar e será avaliado diariamente até lá. Caso o departamento médico libere, ele vai para o sacrifício.
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Jorge Jesus tem algumas possibilidades. Entre elas, improvisar um medalhão recém chegado ou apostar na base. Pode escalar Gerson no lugar de Arrascaeta e Rafinha na vaga de Everton Ribeiro, como foi contra o Emelec. O problema é que o lateral-direito teve péssima atuação jogando no meio de campo. Outra solução é colocar em um dos garotos, Lucas Silva ou Lincoln, que também não foram bem.
No domingo, Vitinho sofreu um estiramento no ligamento do joelho esquerdo. Ele passou por artroscopia e não tem previsão de retorno aos treinamentos. O atacante não é titular absoluto, mas também virou problema. No clássico contra o Botafogo, o Flamengo também não poderá contar com Berrío, que tomou cartão vermelho contra o Corinthians.
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O caso mais grave é de Diego, que fraturou o osso do tornozelo esquerdo contra o Emelec e passará por cirurgia. A previsão é de mais de três meses longe dos gramados. Ontem, no desembarque da delegação no aeroporto do Galeão, o camisa 10 chegou na cadeira de rodas e com a perna imobilizada - foi amparado por funcionários. Torcedores esperavam o elenco com pipocas, mas o clube conseguiu deixar o aeroporto por outra saída, driblando o protesto e a imprensa.