Arão posa ao lado do pai, Flávio, e dos filhos: Natan chegou no dia 9 - REPRODUÇÃO INSTAGRAM
Arão posa ao lado do pai, Flávio, e dos filhos: Natan chegou no dia 9REPRODUÇÃO INSTAGRAM
Por Meia Hora

O domingo de Dia dos Pais de Willian Arão deve ter sido bem melhor que o do ano passado. Primeiro, porque o volante do Flamengo comemorou a data ao lado de Natan, seu segundo filho, nascido há três dias. O jogador sonhava ter um menino — ele já é pai de Isabel, de um ano e sete meses. Segundo, por ter se consolidado como um dos jogadores mais importantes do time rubro-negro. No sábado, ele completou 200 jogos pelo clube. Um belo fim de semana.

Willian Arão pareceu estar com os dias contados no time titular quando Jorge Jesus estreou num jogo-treino do Flamengo com o Madureira, em junho. Aos berros, o novo técnico criticava o volante: "Tá mal, Arão". A frase virou bordão nas redes sociais, repetida a cada erro de passe ou vacilo na marcação. Mas a piada não durou muito. O camisa 5, a cada jogo, foi transformando as críticas em prestígio. Atualmente, tem sido mais elogiado que o antes intocável Cuéllar.

A mudança se explica taticamente: ele passou a jogar com mais liberdade para avançar. Bom finalizador e ótimo na cabeçada, ganhou moral com a torcida e com o técnico Jorge Jesus.

"O Arão é muito competitivo, joga 90 minutos com muita intensidade. Tecnicamente rende mais jogando de frente, como primeiro volante. O Diego, o pensador do jogo, não conto com ele. Isso me obrigou a olhar para o Arão e outros jogadores de forma diferente", disse o treinador após a vitória sobre o Grêmio (3 a 1), no sábado.

Antes de a bola rolar contra o time gaúcho, Arão foi homenageado com uma camisa referente aos 200 jogos que fez desde que chegou, em 2016. Fez por merecer dentro de campo: teve atuação impecável e marcou um belo gol, após passe açucarado de Arrascaeta. Comemorou com o clássico polegar na boca, como os papais costumam fazer para homenagear os filhos. Natan certamente merece.

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