Por O Dia

Convocado pela primeira vez para a seleção brasileira, Bruno Henrique mostrou contra o Internacional, sob os olhos de Tite, porque merece vestir a Amarelinha. Além de artilheiro, o camisa 27 tem sido decisivo com a camisa do Flamengo em sua melhor temporada na carreira. Os dois gols que deixaram o Rubro-Negro perto da semifinal da Libertadores foram só mais um capítulo do ano iluminado do atacante.

Vice-artilheiro do Flamengo em 2019, com 18 bolas na rede, Bruno Henrique já igualou a sua melhor temporada nos profissionais — em 2017, pelo Santos —, com 12 jogos a menos do que naquela ocasião. E ele tem aparecido justamente quando o time mais precisa.

Somando Brasileiro e Libertadores, já foram cinco gols para colocar o Flamengo em vantagem e quatro para igualar o marcador. Nem Gabigol, que já marcou 24 vezes neste ano, tem sido tão importante — cinco para desempatar e um para igualar o jogo.

"A semana mais feliz da minha vida, da minha carreira. Ser convocado… Eu sou um cara muito tranquilo com relação a tudo. Mesmo com a convocação, não deixei nada tirar o meu foco. Então é continuar trabalhando. Eu tenho uma frase: 'Quem trabalha Deus ajuda'", disse Bruno Henrique depois da partida em que saiu nos braços da torcida.

Contratado por R$ 23 milhões no início do ano, somado ao empréstimo de Jean Lucas ao Santos, Bruno Henrique chegou sob desconfiança por causa dos valores envolvidos na negociação. Mas não demorou para mostrar serviço. Logo na estreia, dois gols na vitória por 2 a 1 sobre o Botafogo e papel decisivo no título estadual. Voltou a marcar duas vezes contra o Fluminense e contra o Vasco, inclusive no primeiro jogo da final.

Como cereja do bolo, a estratégia de usar o Santos como vitrine para Jean Lucas deu certo, e ele foi vendido por cerca de R$ 34 milhões ao Lyon, da França. Agora, a sensação é de que o Flamengo pagou pouco.

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