A garotada da Escolinha do Mengão no Parque do Flamengo: paixão pelo clube, inspiração nos ídolos e cobrança de notas boas no colégio - Luciano Belford
A garotada da Escolinha do Mengão no Parque do Flamengo: paixão pelo clube, inspiração nos ídolos e cobrança de notas boas no colégioLuciano Belford
Por Yuri Eiras
Rio - O futebol mexe com a cabeça das crianças. As cores dos uniformes, a bola, o ídolo: tudo é apaixonante e ainda mais divertido quando o time do coração está em boa fase. A liderança isolada no Campeonato Brasileiro - oito pontos de diferença - é o melhor presente possível garotada do Flamengo neste Dia das Crianças. Para quem joga a bola é até mais. Vira inspiração.
Kauã Sales, 12, é um canhotinho bom de bola que joga na Escolinha do Fla no Parque do Flamengo, Zona Sul. "Está sendo muito bacana ele agora ter a oportunidade de jogar por uma escolinha do Flamengo. E o legal é que ele joga com os mais velhos. Eu gosto disso", diz o pai Wladimir Sales, que deixou de herança o amor pelo Rubro-Negro. "Eu joguei um pouco na Escolinha do Vasco. Não foi ruim, mas não falei que era Flamengo", admitiu o pequeno. Entre tantos bons jogadores no elenco, Kauã tem um preferido: "gosto do Bruno Henrique. Ele corre muito, dribla muito". 
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Aos 14 anos, Paulo Eduardo Arruda era muito pequeno no último título do Brasileirão conquistado pelo Flamengo, em 2009. "Essa tem sido a melhor fase do Flamengo desde que acompanho", admite o garoto, atacante da Escolinha do Flamengo. Por razões óbvias, curte o Gabigol. "Sou canhoto como ele, provocador em campo. Não é o melhor tecnicamente, mas resolve em campo".
O professor Rodrigo Lopes diz que a fase do Flamengo ajuda e muito dentro de campo. "Muda. Você vê grandes jogadores jogando e têm a referência neles. Se fosse o São Paulo, por exemplo, com um time bom, já seria ótimo. Mas sendo o Flamengo, time da maioria, você une o útil ao agradável".