Gabigol, Arrascaeta e Bruno Henrique, Flamengo. Alexandre Vidal/Flamengo - Alexandre Vidal/Flamengo
Gabigol, Arrascaeta e Bruno Henrique, Flamengo. Alexandre Vidal/FlamengoAlexandre Vidal/Flamengo
Por Danillo Pedrosa

O reencontro entre Flamengo e Liverpool, neste sábado, na final do Mundial de Clubes, vai colocar frente a frente os trios de ataque mais temidos dos continentes que dominam o futebol. Na América, Gabigol, Bruno Henrique e Arrascaeta comandaram o Rubro-Negro na conquista da Libertadores e do Brasileiro. Já Salah, Mané e Roberto Firmino levaram os Reds ao título da Liga dos Campeões e à liderança do Campeonato Inglês.

Embora o valor de mercado do trio da equipe inglesa (R$ 1,76 bilhão) seja mais de oito vezes o do Flamengo (R$ 219 milhões), de acordo com o site Transfermarkt, a diferença não se traduz em números, e os rubro-negros ainda têm ligeira vantagem. Com 96 gols em 72 jogos, o trio da Gávea tem média de 1,33 tentos por partida contra 1,26 da linha de frente do Liverpool, que balançou a rede 66 vezes em 52 partidas este ano, considerando os jogos em que um dos três esteve em campo.

Além de ter o trio mais letal, o Flamengo é mais dependente do talento de Bruno Henrique, Arrascaeta e Gabigol, responsáveis por 64% dos 150 gols do time na temporada. Na equipe inglesa, Salah, Mané e Firmino marcaram 55,4% dos 119 tentos em 2019.

Na comparação dos artilheiros, o Mais Querido também leva vantagem. Na melhor fase da carreira, Gabigol balançou a rede 43 vezes em 58 jogos este ano, média de 0,74, enquanto o senegalês Mané, maior goleador do Liverpool, marcou 30 vezes em 49 partidas, com média de 0,61. Os números de Bruno Henrique (35) e Arrascaeta (18) também se assemelham aos de Salah (24) e Firmino (12).

O reconhecimento internacional, entretanto, nem se compara. Mané (3º), Salah (4º) e Firmino (17º) figuram entre os 20 melhores jogadores do ano segundo a Fifa. Além deles, Van Dijk (2º), Alisson (7º), Alexander-Arnold (19º) e Wijnaldum (26º) representam o Liverpool na lista, que não contém nenhum rubro-negro. O jornal inglês 'The Guardian', porém, colocou Gabigol (52º) e Bruno Henrique (66º) entre os 100 melhores do mundo.

 

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