Com exceção de Botafogo e Fluminense, clubes cariocas fazem pressão pela volta do futebol, prefeitura faz ressalvas - Isabelle Costa/ Coluna do Fla
Com exceção de Botafogo e Fluminense, clubes cariocas fazem pressão pela volta do futebol, prefeitura faz ressalvasIsabelle Costa/ Coluna do Fla
Por Venê Casagrande
Um grupo no Whatsapp foi criado pela Federação de Futebol de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), na noite da última quinta-feira, com 20 membros, para que Rubens Lopes, Presidente da Ferj, mantenha contato com os representantes dos clubes da Série A do futebol carioca e com o Presidente do Sindicato dos Atletas, Alfredo Sampaio. 
Em contato com a reportagem, um dos participantes, que pediu para não se identificar, disse que o debate está em "alto nível" e ninguém está "puxando sardinha para o seu lado, muito pelo contrário". O tom tem sido de apoio e ajuda a todos, e a conversa rendeu até uma hora da manhã desta sexta-feira.
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Os participantes têm externado preocupações, opiniões e traçado possibilidades, visando soluções para a sequência do Carioca, em meio à pandemia do novo coronavírus. Uma das preocupações é a manutenção do salário dos jogadores dos grandes clubes, que são considerados altos. A maior aflição dos times 'pequenos' é a possibilidade de extensão (ou não) de contratos de jogadores com vínculo até o fim de abril, depois do término do Estadual. 
Há clube que defenda que os jogadores tirem as suas férias de 30 dias durante a paralisação por conta do novo coronavírus e que não haja benefício em dezembro, como acontece em todas as temporadas. Outro assunto abordado foi o contato que o Sindicato dos Atletas fez com a TV Globo, detentora das transmissões. A empresa informou que vai manter o fluxo de pagamento normalmente. Enquanto isso, a Federação e os presidentes dos clubes aguardam um retorno da CBF para decidir os próximos passos em relação ao futebol carioca.
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O Sindicato dos Atletas entende que o formato de disputa do Brasileirão 2020 deve sofrer alterações para haver mais datas para concluir outros torneios previstos no calendário brasileiro. Outro pensamento exposto no grupo é que a CBF ajude financeiramente os clubes de menor expressão para que eles possam honrar os compromissos contratuais com jogadores no último mês.