Publicado 05/04/2020 13:33
Portugal - Revelado nas categorias de base do Flamengo, o goleiro Thiago, de 23 anos, está em Portugal desde janeiro deste ano, quando foi emprestado ao Estoril. Assim como no Brasil, o futebol português está paralisado por tempo indeterminado por conta da pandemia do novo coronavírus. Para superar o momento difícil, o jogador recebeu reforço familiar dias antes de o país decretar quarentena.
"Eu não pensei (em pedir para voltar ao Brasil) porque, graças a Deus, minha família conseguiu chegar a tempo. Elas chegaram cinco dias antes de fechar o país. Minha esposa, minha filha e minha sogra estão aqui comigo."
VEJA ABAIXO OS DEMAIS TRECHOS DA ENTREVISTA COM THIAGO:
Como está a situação em Portugal em relação à pandemia do Coronavírus? Alguma expectativa de o futebol retornar?
Então, aqui em Portugal a situação está mais controlada do que países vizinhos, tem um número alto de infectados, tem um número de mortos também , mas muito inferior aos outros países. Ainda não tem nada concreto para retornar o futebol, mas eles querem concluir sim os campeonatos portugueses.
O Estoril tem conversado com os jogadores para que possam manter a forma física em casa?
O Estoril e todo o staff tem feito de tudo para gente conseguir manter a forma, de segunda a sábado temos trabalhos comandados por vídeo para fazermos em casa, junta todo o plantel por vídeo, ficamos um tempo conversando e depois começamos os trabalhos todos juntos. Eu faço esse trabalho junto com todo a equipe e a tarde faço uma corrida ou algo mais específico da minha posição na garagem aqui de casa.
Você está em Portugal há menos de três meses e não fez uma partida oficial pelo time profissional do Estoril e tem contrato até junho. Como fazer se o futebol não voltar até lá? Pensa em renovar com o Estoril?
Eu cheguei aqui no meio de uma temporada e vindo de férias. Meus companheiros de posição estavam muito bem e respeito isso. Primeiro, eu entrei em processo de pré-temporada e depois voltei ao normal. Mas fiz dois jogos com o sub-23 para ganhar ritmo de jogo. Trabalhando forte no dia a dia, mesmo com essa paralisação, acho que tenho deixado uma boa imagem. Eu por enquanto quero cumprir o que tenho de contrato aqui. Espero que essa situação se normalize logo, mas primeiro temos que pensar no bem estar de todos e depois na volta das nossas rotinas. Quando acabar, eu sento com meu empresário, conversamos sobre tudo e vemos o que achamos melhor pra todos.
Antes de você fechar com o Estoril, alguns clubes brasileiros demonstraram interesse na sua contratação? Se sim, quais foram e por que você escolheu o Estoril?
Eu não procurei muito me envolver com as negociações. Deixei mais para o meu empresário cuidar, mas óbvio que conversávamos sobre. O mais próximo de fechar foi o Figueirense, mas algumas situações demoraram a resolver e apareceu o Estoril. Em conversa com o Júlio César (ex-goleiro e atual empresário dele) achamos melhor aqui. Não desmerecendo o Figueirense, que é uma grande equipe do cenário nacional, mas sempre quis vir jogar na Europa, e o Estoril tem uma boa estrutura, uma boa visibilidade em Portugal, e aqui é uma boa entrada pra Europa.
Você é cria do Flamengo e ainda pertence ao Rubro-Negro, mas depois de 2017 nunca mais teve chances para atuar. Tem alguma mágoa por conta disso?
Sou cria do Flamengo e eternamente grato ao Flamengo por tudo. Não guardo mágoa nenhuma, pelo contrário, só tenho que agradecer ao Flamengo por tudo que me proporcionou no lado profissional, pessoal, em tudo. É um lugar que sempre me senti em casa e nunca vai ser diferente.
"Eu não pensei (em pedir para voltar ao Brasil) porque, graças a Deus, minha família conseguiu chegar a tempo. Elas chegaram cinco dias antes de fechar o país. Minha esposa, minha filha e minha sogra estão aqui comigo."
VEJA ABAIXO OS DEMAIS TRECHOS DA ENTREVISTA COM THIAGO:
Como está a situação em Portugal em relação à pandemia do Coronavírus? Alguma expectativa de o futebol retornar?
Então, aqui em Portugal a situação está mais controlada do que países vizinhos, tem um número alto de infectados, tem um número de mortos também , mas muito inferior aos outros países. Ainda não tem nada concreto para retornar o futebol, mas eles querem concluir sim os campeonatos portugueses.
O Estoril tem conversado com os jogadores para que possam manter a forma física em casa?
O Estoril e todo o staff tem feito de tudo para gente conseguir manter a forma, de segunda a sábado temos trabalhos comandados por vídeo para fazermos em casa, junta todo o plantel por vídeo, ficamos um tempo conversando e depois começamos os trabalhos todos juntos. Eu faço esse trabalho junto com todo a equipe e a tarde faço uma corrida ou algo mais específico da minha posição na garagem aqui de casa.
Você está em Portugal há menos de três meses e não fez uma partida oficial pelo time profissional do Estoril e tem contrato até junho. Como fazer se o futebol não voltar até lá? Pensa em renovar com o Estoril?
Eu cheguei aqui no meio de uma temporada e vindo de férias. Meus companheiros de posição estavam muito bem e respeito isso. Primeiro, eu entrei em processo de pré-temporada e depois voltei ao normal. Mas fiz dois jogos com o sub-23 para ganhar ritmo de jogo. Trabalhando forte no dia a dia, mesmo com essa paralisação, acho que tenho deixado uma boa imagem. Eu por enquanto quero cumprir o que tenho de contrato aqui. Espero que essa situação se normalize logo, mas primeiro temos que pensar no bem estar de todos e depois na volta das nossas rotinas. Quando acabar, eu sento com meu empresário, conversamos sobre tudo e vemos o que achamos melhor pra todos.
Antes de você fechar com o Estoril, alguns clubes brasileiros demonstraram interesse na sua contratação? Se sim, quais foram e por que você escolheu o Estoril?
Eu não procurei muito me envolver com as negociações. Deixei mais para o meu empresário cuidar, mas óbvio que conversávamos sobre. O mais próximo de fechar foi o Figueirense, mas algumas situações demoraram a resolver e apareceu o Estoril. Em conversa com o Júlio César (ex-goleiro e atual empresário dele) achamos melhor aqui. Não desmerecendo o Figueirense, que é uma grande equipe do cenário nacional, mas sempre quis vir jogar na Europa, e o Estoril tem uma boa estrutura, uma boa visibilidade em Portugal, e aqui é uma boa entrada pra Europa.
Você é cria do Flamengo e ainda pertence ao Rubro-Negro, mas depois de 2017 nunca mais teve chances para atuar. Tem alguma mágoa por conta disso?
Sou cria do Flamengo e eternamente grato ao Flamengo por tudo. Não guardo mágoa nenhuma, pelo contrário, só tenho que agradecer ao Flamengo por tudo que me proporcionou no lado profissional, pessoal, em tudo. É um lugar que sempre me senti em casa e nunca vai ser diferente.
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