Gabigol - Daniel Castelo Branco / Agencia O Dia
GabigolDaniel Castelo Branco / Agencia O Dia
Por Lance
Rio - Através de uma transmissão ao vivo nas redes sociais do Flamengo, Gabigol comentou a respeito da morte do massagista Jorge Luiz Domingos, mais conhecido como Jorginho, que morreu vítima da COVID-19, na última segunda-feira. Ele tinha 68 anos e trabalhava no Flamengo desde 1980.

Junto ao humorista Tirulipa, o camisa 9 do Fla afirmou estar "muito mal" e "muito triste" com o trágico acontecimento, sobretudo pelo carinho que nasceu ainda em sua chegada ao Rubro-Negro, em janeiro de 2019.

"Anteciparam as férias, forçadas, que acabaram esses dias (dia 30 de abril). Recebemos um comunicado para voltarmos ao Rio e agora estamos esperando as programações e (a confirmação) quando vão ser os treinos, mas tudo com muita calma e tranquilidade. Infelizmente tivemos a perda do Jorginho por causa do corona (vírus), algo que machucou bastante, me deixou muito mal. Foi o primeiro cara que eu encontrei no Ninho (do Urubu), o primeiro a me dar boas-vindas, a fazer massagem em mim, além de perguntar como eu estava nos primeiros treinos", disse Gabigol, completando:

"Estou muito triste. Também já falei com a maioria que a gente não volte agora em luto por ele. Agora temos 11 estrelas no céu para nos apoiar lá de cima", falou, em alusão às dez vítimas do incêndio no Ninho do Urubu, em fevereiro do ano passado, a qual ele reforçou em seu Twitter, em seguida:

Na última noite, o Flamengo divulgou uma nota informando que três jogadores do elenco principal testaram positivo para o coronavírus. O clube não divulgou os nomes dos atletas. Além deles, outros dois jogadores apresentaram anticorpos para a doença. Ou seja, já tiveram contato com a COVID-19.

Ao todo, 38 testaram positivo para o coronavírus, das 293 pessoas testadas. O Fla, à espera da liberação das autoridades, vinha trabalhando com afinco para o retorno às atividades ainda este mês. A aguardar os próximos passos.