Nesta sexta-feira, em entrevista ao Canal Venê Casagrande, Bap, por sua vez, fez questão de desmistificar qualquer relação mais próxima e influência na vida profissional do supervisor de futebol do clube, Gabriel Skinner.
"Vamos por partes, né. O Pelaipe não é dirigente do Flamengo. E não é ele quem decide quem trabalha lá. No dia que Paulo Pelaipe quiser ter essa prerrogativa, ele vira sócio, monta uma chapa, ganha uma eleição e aí ele define quem trabalha no Flamengo e quem não trabalha. A segunda coisa que eu queria lembrar a todos. Quem trouxe o Paulo Pelaipe em duas ocasiões fui eu. Ok?", disse Bap ao canal 'Venê Casagrande' antes de emendar.
"Terceiro, o Gabriel Skinner é meu parente distante. O Gabriel já militava no futebol muito antes de eu militar no futebol. Gabriel é um ótimo profissional e um cara dedicado. Gabriel nunca me pediu nada. Absolutamente nada. Eu não sei onde o Gabriel mora, eu não sei a história de vida do Gabriel, eu não fui ao casamento do Gabriel. Então, a relação que eu tenho com Gabriel, depois que virei dirigente do clube", completou.
Após o 2019 vitorioso do Flamengo, os primeiros dias de 2020 foram conturbados no aspecto político do clube. Logo no dia 7 de janeiro, Paulo Pelaipe, até então gerente de futebol do Rubro-Negro, ficou sabendo por e-mail que não teria o contrato renovado e se disse surpreso com a decisão. Bap, por várias vezes, reforçou que não teve nada a ver com a demissão do ex-dirigente. O VP do clube finalizou:
"Por fim, o Gabriel é um funcionário do departamento de futebol, departamento esse que o Pelaipe trabalhava. A vida é feita de escolhas, e Pelaipe fez as escolhas dele. Ele que seja feliz com as escolhas que ele fez. Sabe qual é a boa notícia? Pode fazer qualquer coisa na vida, irmão. Sabe qual é a ruim? Tem consequências. É isso que eu tenho para falar. Eu acho que o Flamengo tem isso. O cara vai embora do Flamengo, mas o Flamengo não sai dele. Isso é uma coisa que cada um tem que tratar", encerrou.