Dadá MaravilhaReprodução
Por O Dia
Publicado 25/06/2020 14:42
Rio - Ex-jogador do Flamengo, Atlético-MG e Internacional, Dadá Maravilha, de 74 anos, revelou em participação no programa "Os Canalhas", dos jornalistas João Carlos Albuquerque e Rodrigo Viana, que cometeu crimes, antes de se tornar atleta de futebol.
"Eu fui interno na Escola XV, que o meu pai era muito pobre e ele tinha três filhos e nós fomos para a escola XV. Eu, cabeça fraca, fui convidado por um amigo para sair para roubar, e eu saí com ele, fomos roubar uma mercearia. E quando eu cheguei lá, quando eu olho, vem um cara com um revólver assim, 'vamos embora, vamos embora', eu saí correndo e ele saiu correndo, aí tomou um tiro na nuca e caiu. E eu pirulitei", afirmou.
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O ex-jogador, campeão do mundo em 1970, revelou que só deixou de cometer crimes, porque a sua fama se espalhou e com isso ficou com receio de ter um final de vida trágico.

"Mas aí eu já estava jurado de morte, porque a minha fama de maluco, de ladrão já era grande, aí eu peguei e falei 'tenho que parar com isso, se não, eu vou morrer'. E o pessoal já estava querendo me pegar, porque os caras não aguentavam mais me prender. Teve um guarda que falou 'vou dar um tiro na sua cabeça', e eu com medo de morrer, parei", disse.
Após um período na interno na Escola XV, Dadá conheceu um grande ídolo da história do Flamengo, Zico, e os seus seus irmãos Antunes, Nando e Edu, de quem se tornou próximo, e que Nando o ajudava a ir treinar.

"O Nando, quando eu fui para o Campo Grande, ele ia treinar e eu ia com ele, tinha vezes em que eu não tinha dinheiro e ele pagava a minha passagem, o irmão do Zico, o Nando. Eu considerava uma família, para mim era uma família. Eu tenho um respeito muito grande", afirmou.