Publicado 19/12/2020 06:00 | Atualizado 19/12/2020 10:09
Não é impressão. O departamento médico e a preparação física do Flamengo melhoraram o entrosamento, após a troca do treinador e a mudança em peças que trabalham no dia a dia no Ninho do Urubu.
Um dos responsáveis pela evolução é Márcio Tannure, gerente de saúde e alto rendimento do Flamengo. O profissional tem feito plantões no Ninho para acelerar o processo de transição e adaptação do trabalho da comissão de Rogério Ceni com as metodologias que o clube emprega na rotina. Outras peças importantes são Danilo Augusto, preparador físico da comissão de Ceni, e Roberto Oliveira, preparador físico permanente do Rubro-Negro.
Danilo e Roberto, conhecido também como Betinho, estão em perfeita sintonia e têm a mesma compreensão: o trabalho está fluindo bem e atingindo bons resultados de performance. Rogério tem elogiado a evolução da parte física dos atletas, principalmente nos últimos 15 dias, e reagido bem às metodologias de trabalho do departamento médico do Flamengo. A prova disso é que o treinador "aceitou" ceder até dois jogadores por semana para que eles possam fazer trabalhos individualizados de reequilíbrio muscular.
Gabigol, Diego Ribas e Bruno Henrique foram os escolhidos para começar o novo projeto. Nesta semana, como Diego precisou manter os trabalhos especiais e Arão se lesionou e foi entregue ao DM, a comissão técnica entendeu que não precisava selecionar outros atletas. Inclusive, algo que o treinador tem comentado nos corredores do Ninho do Urubu é que ele tem recebido todos os atletas em perfeitas condições para que possa fazer os treinamentos da maneira que gosta: com muita intensidade nas atividades técnica e tática.
Na última quinta-feira, o treinamento rendeu por mais de três horas. O que chamou a atenção é que os atletas reagiram bem, aguentaram o nível de cobrança e terminaram as atividades se sentindo bem fisicamente, exceto Arão, que participou apenas do aquecimento com bola, pois está em fase de transição após contusão muscular na coxa.
Os novos profissionais da comissão estão mais adaptados às metodologias. Os atletas têm elogiado os trabalhos feitos pelos profissionais no Ninho do Urubu. Márcio Puglia, que chegou ao clube para ser coordenador de fisioterapia, foi uma indicação de Fabiano Bastos, ex-dono do cargo e que foi para o futebol japonês. O desempenho de Puglia tem superado as expectativas e mostrado um amplo conhecimento, algo que ajudou no rápido processo de recuperação de Arão.
CENI X DOME: NÚMEROS MOSTRAM A DIFERENÇA NOS TREINAMENTOS
Algo que é ressaltado nos bastidores do Ninho é a qualidade do auxiliar de Rogério Ceni, o francês Charles Hembert. A atuação dele faz lembrar os tempos de Jorge Jesus no Ninho do Urubu. Charles participa ativamente de 100% do treinamento, exigindo dos atletas e também comandando treino, como os assistentes do português faziam. Em um campo ficam alguns atleta com o auxiliar, no outro, os demais com o técnico. Eles se revezam e, em um determinado momento, se juntam para colocar à prova os treinos.
Essa metodologia com Doménec Torrent não acontecia. O catalão possuía dois auxiliares em sua comissão, mas o grupo de jogadores não era "fatiado" durante as atividades. Pelo contrário, era tudo comandado apenas pelo técnico, sem a participação de Jordi Guerrero e Jordi Griss. E, assim, tinha menos interação, variação e muita “perda de tempo.”
A diferença aparece nos números levantados pelo Departamento de Saúde e Alta Performance. Segundo apurou a reportagem, com a saída de Domènec e a entrada de Rogério Ceni, aumentou a quantidade de 'sprints' (100%) e distâncias em alta intensidade (50%) em comparação à era do catalão. Atualmente, os jogadores percorrem em média 6km durante os treinos no Ninho do Urubu.
Com mente sã e corpo são, o Flamengo entra em campo neste domingo para pegar o Bahia no Maracanã, às 18h15, pelo Campeonato Brasileiro. Com dois jogos a menos, o Rubro-Negro está a oito pontos do líder São Paulo e precisa vencer para continuar na busca pelo título da competição.
Um dos responsáveis pela evolução é Márcio Tannure, gerente de saúde e alto rendimento do Flamengo. O profissional tem feito plantões no Ninho para acelerar o processo de transição e adaptação do trabalho da comissão de Rogério Ceni com as metodologias que o clube emprega na rotina. Outras peças importantes são Danilo Augusto, preparador físico da comissão de Ceni, e Roberto Oliveira, preparador físico permanente do Rubro-Negro.
Danilo e Roberto, conhecido também como Betinho, estão em perfeita sintonia e têm a mesma compreensão: o trabalho está fluindo bem e atingindo bons resultados de performance. Rogério tem elogiado a evolução da parte física dos atletas, principalmente nos últimos 15 dias, e reagido bem às metodologias de trabalho do departamento médico do Flamengo. A prova disso é que o treinador "aceitou" ceder até dois jogadores por semana para que eles possam fazer trabalhos individualizados de reequilíbrio muscular.
Gabigol, Diego Ribas e Bruno Henrique foram os escolhidos para começar o novo projeto. Nesta semana, como Diego precisou manter os trabalhos especiais e Arão se lesionou e foi entregue ao DM, a comissão técnica entendeu que não precisava selecionar outros atletas. Inclusive, algo que o treinador tem comentado nos corredores do Ninho do Urubu é que ele tem recebido todos os atletas em perfeitas condições para que possa fazer os treinamentos da maneira que gosta: com muita intensidade nas atividades técnica e tática.
Na última quinta-feira, o treinamento rendeu por mais de três horas. O que chamou a atenção é que os atletas reagiram bem, aguentaram o nível de cobrança e terminaram as atividades se sentindo bem fisicamente, exceto Arão, que participou apenas do aquecimento com bola, pois está em fase de transição após contusão muscular na coxa.
Os novos profissionais da comissão estão mais adaptados às metodologias. Os atletas têm elogiado os trabalhos feitos pelos profissionais no Ninho do Urubu. Márcio Puglia, que chegou ao clube para ser coordenador de fisioterapia, foi uma indicação de Fabiano Bastos, ex-dono do cargo e que foi para o futebol japonês. O desempenho de Puglia tem superado as expectativas e mostrado um amplo conhecimento, algo que ajudou no rápido processo de recuperação de Arão.
CENI X DOME: NÚMEROS MOSTRAM A DIFERENÇA NOS TREINAMENTOS
Algo que é ressaltado nos bastidores do Ninho é a qualidade do auxiliar de Rogério Ceni, o francês Charles Hembert. A atuação dele faz lembrar os tempos de Jorge Jesus no Ninho do Urubu. Charles participa ativamente de 100% do treinamento, exigindo dos atletas e também comandando treino, como os assistentes do português faziam. Em um campo ficam alguns atleta com o auxiliar, no outro, os demais com o técnico. Eles se revezam e, em um determinado momento, se juntam para colocar à prova os treinos.
Essa metodologia com Doménec Torrent não acontecia. O catalão possuía dois auxiliares em sua comissão, mas o grupo de jogadores não era "fatiado" durante as atividades. Pelo contrário, era tudo comandado apenas pelo técnico, sem a participação de Jordi Guerrero e Jordi Griss. E, assim, tinha menos interação, variação e muita “perda de tempo.”
A diferença aparece nos números levantados pelo Departamento de Saúde e Alta Performance. Segundo apurou a reportagem, com a saída de Domènec e a entrada de Rogério Ceni, aumentou a quantidade de 'sprints' (100%) e distâncias em alta intensidade (50%) em comparação à era do catalão. Atualmente, os jogadores percorrem em média 6km durante os treinos no Ninho do Urubu.
Com mente sã e corpo são, o Flamengo entra em campo neste domingo para pegar o Bahia no Maracanã, às 18h15, pelo Campeonato Brasileiro. Com dois jogos a menos, o Rubro-Negro está a oito pontos do líder São Paulo e precisa vencer para continuar na busca pelo título da competição.
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