Bruno Henrique do Flamengo foi escolhido o craque da Libertadores 2019 - Alexandre Vidal / Flamengo
Bruno Henrique do Flamengo foi escolhido o craque da Libertadores 2019Alexandre Vidal / Flamengo
Por MARCELO BERTOLDO

Rio - Em cinco anos de carreira, Bruno Henrique trocou os campeonatos de várzea, em Belo Horizonte, pelos gramados da Europa. O duelo contra o estrelado Real Madrid, pelas quartas de final da Liga dos Campeões de 2016, é inesquecível, mas não tanto quanto ao dia em que foi coroado 'Rei da América', prêmio concedido ao melhor jogador da Libertadores. Com a camisa 27 do Flamengo, Bruno Henrique, definitivamente, mudou de patamar.

A diretoria investiu pesado em 2019. Dos R$ 192 milhões gastos em reforços, o torcedor não tem dúvida de que Bruno Henrique, que custou R$ 23,9 ao Santos, foi o melhor custo-benefício. Os números não mentem, mas não são suficientes para traduzir a importância da peça mais letal no esquema de Jorge Jesus.

Bruno Henrique encerrou a participação na Libertadores com cinco gols, seis assistências e participação direta em 13 dos 24 gols marcados pelo Flamengo. A 'jogadaça' que originou o primeiro gol de Gabigol na final contra o River Plate, em Lima, faz parte da lista.

Em menos de 24 horas, o atacante comemorou o título de campeão brasileiro, confirmado na vitória (2 a 1) do Grêmio sobre o Palmeiras, em São Paulo. A festa, que começou em Lima, prosseguiu na carreata pelo Centro do Rio e foi finalizada em comemoração no Jockey Club, no Jardim Botânico, na Zona Sul.

"A ficha ainda não caiu, são dois títulos em menos de 24 horas. Eu nem dormi praticamente. Estou virado há dois dias, mas valeu a pena esse sacrifício. Todos estão de parabéns. A gente merecia", disse Bruno Henrique à TV Globo.

O indiscutível poder de decisão de Bruno Henrique rendeu-lhe outra coroa: a de 'Rei dos Clássicos'. Afinal, 11 de seus 31 gols no ano foram distribuídos nos confrontos com Vasco (cinco), Botafogo (três) e Fluminense (três).

 

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