Por bernardo.argento

Rio - A Procuradoria-Geral da Fazenda respondeu as críticas feitas pelo presidente do Fluminense, Peter Siemsen. O mandatário tricolor declarou que tentou resolver as questões sobre as penhoras que o clube vem sofrendo, mas foi maltratado pelo órgão.

Peter Siemsen nada satisfeito com a Procuradoria-Geral da FazendaDivulgação

O presidente viajou até a Brasília para resolver as pendências e receber o dinheiro da venda de Thiago Neves e Welligton Nem, mas não teve sucesso. Peter chegou a dizer que "foi tratado igual a cachorro". Confira a resposta da Procuradoria sobre as declarações do presidente do Fluminense.

"A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional repudia veementemente os termos da entrevista concedida no sábado, dia 17 de agosto, pelo presidente do Fluminense Football Club à Rádio Globo do Rio de Janeiro, e lamenta que esse assunto tenha sido tratado de forma tão inadequada.

Ao contrário do que foi afirmado, a Procuradoria Regional da Fazenda Nacional da 2ª Região, com sede no Rio de Janeiro, não tem sido intolerante com o clube e não trata mal nenhum contribuinte. Os procuradores da Fazenda Nacional são profissionais do mais alto gabarito e competência, razão pela qual os ataques são absolutamente injustos.

Ao tentar constranger a Procuradoria com agressões verbais, o senhor Peter Siemsen não contribui para a construção de soluções.

A PGFN repudia o uso de expressões como “sacanagem” e as insinuações de que o clube tem sido tratado de forma diferente de outros, visto que a atuação dos procuradores, especialmente aqueles nominados pelo presidente do clube futebolístico, é firmemente norteada pela legislação e pelo código de ética e conduta da administração pública, cujo princípio da impessoalidade é um dos maiores valores.

A PGFN esclarece também que sua missão institucional de recuperação do crédito público está primada pela justiça fiscal e garantia da ordem jurídica em prol da sociedade, bem como pautada pelos princípios basilares da República, especialmente, os da igualdade e da legalidade estrita, os quais impedem qualquer ação ou omissão em prejuízo da administração pública.

A Procuradoria reconhece os esforços do clube para tentar resolver sua situação com a Fazenda Nacional e reafirma que a entidade esportiva continuará recebendo o mesmo tratamento respeitoso destinado aos demais contribuintes."

Você pode gostar